"Foi o Verão da América em que a náusea regressou, em que as chalaças não pararam, em que a especulação, a teorização e a hipérbole não pararam, em que a obrigação moral de explicar aos filhos a vida adulta foi revogada pela vontade de lhes conservar todas as ilusões a respeito da vida adulta, em que a pequenez das pessoas era simplesmente esmagadora, em que um demónio qualquer fora largado à solta na nação e, em ambos os lados, as pessoas perguntavam: "Por que somos tão loucos?", em que tanto homens como mulheres, ao acordarem de manhã, descobriram que durante a noite, num estado de sono que os transportava para além de toda a repugnância, tinham sonhado com a impudência de Clinton."
Escrevi sobre "A mancha humana" em Dezembro 2010.
Gostei muito...
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