Agora sim, vou de férias. Merecidas, acreditem!
Será apenas uma rapidinha cá dentro... lá fora.
Confuso?
Prometo desvendar por onde andei, logo após o meu regresso.
Hum, será que escolhi o lugar certo para uma avó "amada, babada e amassada" descansar?
Não tenho a resposta, juro. Nunca lá estive antes!
Desde que tenha à minha espera uma cama, uma cadeira à beira-mar e outra junto da piscina... basta!
Não posso esquecer a máquina fotográfica. (Calma, Teresa, já está dentro da mochila!) Mochila?! Mas não era para levar apenas um saco de praia, biquinis e cremes bronzeadores?
Esquisito! Pelo sim pelo não vou meter na mochila uma parka impermeável e botas para caminhadas longas.
Virei de lá ainda mais cansada? Espero que não. Socorro!!!
Porque hoje é terça-feira não podia fugir para o bem-bom sem partilhar convosco algumas palavras retiradas do belíssimo romance "A mulher certa", de um dos meus escritores favoritos: Sándor Márai.
A foto é da net. (Não queriam que eu fotografasse a minha cama, pois não?!)
Na próxima terça-feira aparecerão aqui no Rol (regressado de férias) mais palavras. De quem? Depois verão!
Entretanto, fiquem bem!
“Depois de uma certa idade, exige-se toda a verdade, logo, também na cama, na dimensão mais física e obscura do amor. Não é importante que a pessoa amada seja bela - após um certo tempo, já nem reparas na sua beleza – nem importa que seja mais ou menos extraordinária, excitante, inteligente, bem informada, curiosa, cúpida e que te responda com o mesmo ardor. O que é importante? A verdade. Tal como na literatura e em todas as coisas de âmbito humano: a espontaneidade, surpreendermo-nos a nós mesmos com o dom maravilhoso do prazer, e, simultaneamente, apesar do nosso egoísmo e da nossa avidez, sermos capazes de dar alegria com a mesma generosidade, sem calculismos e segundas intenções, com leveza e quase distraidamente… É esta a verdade, na cama.”
ESTOU DE VOLTA, DEVAGAR, MUITO DEVAGAR,
DEVAGARINHO.
AS SAUDADES QUE EU JÁ TINHA...