29 março, 2018

PÁSCOA ABENÇOADA!

Desejo a todos os amigos que passam por aqui, uma Santa Páscoa!
Domingo de Páscoa, dia em que Jesus venceu a morte e ressuscitou, CELEBREM A VIDA COM AMOR.
O amor tudo vence!

AMOR
"Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam, e o que lhe revelarei agora para que o transmita à humanidade, também a chocará contra a incompreensão e os preconceitos do mundo. Peço-lhe mesmo assim, que o guarde o tempo todo que seja necessário, anos, décadas, até que a sociedade haja avançado o suficiente para acolher o que lhe explico a seguir.
Existe uma força extremamente poderosa para a qual a ciência não encontrou ainda uma explicação formal.
É uma força que inclui e governa todas as outras, e que está inclusa dentro de qualquer fenómeno que actua no universo e que ainda não foi identificada por nós.
Esta força universal é o Amor.
Quando os cientistas buscam uma teoria unificada do universo, esquecem da mais invisível e poderosa das forças.
O amor é luz, já que ilumina quem o dá e o recebe.
O amor é gravidade porque faz com que umas pessoas sejam atraídas por outras.
O amor é potência, porque multiplica o melhor que temos e permite que a humanidade não se extinga no seu egoísmo cego.
O amor revela e desvela. Por amor se vive e se morre.
Esta força explica tudo e dá sentido em maiúscula à vida.
Esta é a variável que temos evitado durante tempo demais, talvez porque o amor nos dá medo, já que é a
única energia do universo que o ser humano não aprendeu a manobrar segundo seu bel prazer.
Para dar visibilidade ao amor, fiz uma simples substituição na minha mais célebre equação.
Se no lugar de E=mc² aceitarmos que a energia necessária para sanar o mundo pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado, chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limite.
Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia.
Se quisermos que a nossa espécie sobreviva, se nos propusermos encontrar um sentido à vida, se desejarmos salvar o mundo e que cada ser sinta que nele habita, o amor é a única e última resposta.
Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, um artefacto bastante potente para destruir todo o ódio, o egoísmo e a avareza que assolam o planeta.
Porém, cada individuo leva no seu Interior, um pequeno mas poderoso gerador de amor cuja energia espera ser liberada.
Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, querida Lieserl, comprovaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quintessência da vida.
Lamento profundamente não ter sabido expressar o que abriga meu coração, que há batido silenciosamente por você toda minha vida.
Talvez seja tarde demais para pedir-lhe perdão, mas como o tempo é relativo, preciso dizer-lhe que a amo e que graças a você, cheguei à ultima resposta.
Seu pai,
Albert Einstein”

(Carta póstuma de Albert Einstein, para a filha Lieserl.)

27 março, 2018

À terça - imagens e palavras: "humanidade"


“Quando eu nasci, as frases que hão-de-salvar a humanidade já estavam todas escritas, só faltava uma coisa – salvar a humanidade.”

Frase de Almada Negreiros, pintor e escritor português (1893-1970)
(Veja mais no blogue “Pétalas de Sabedoria”)
Foto da net.

23 março, 2018

"A substância do AMOR e outras crónicas" - José Eduardo Agualusa

Com o tempo o tempo encolhe. Lembro-me de que quando era criança e andava na escola primária as Férias Grandes eram realmente grandes, podíamos mudar de vida várias vezes, emagrecer, engordar e emagrecer outra vez, e ainda sobravam férias. Naquela época, dez anos confundiam-se com a Eternidade. “Com o tempo o tempo encolhe”
Lançado em 2000, este livro de crónicas de José Eduardo Agualusa publicadas na Pública, revista do jornal Público, comprova a qualidade de escrita do escritor angolano.
Reúne 50 textos curtos - distribuídos por três grupos Ficções, Inquietações, Paixões - que abordam diversos temas, alguns bem complexos como as relações entre homens e mulheres, com muito humor e grande acutilância crítica.
Substância do amor”, escolhida para título do livro, está no primeiro grupo. São duas páginas mal cheias de texto, um presente de amor e humor:
“ELA AINDA O AMAVA: «O amor é apenas o princípio do ódio.» Dizia estas coisas terríveis com uma convicção que assustava as amigas. (…) «O verdadeiro amor é contraditório». Agora tinha a certeza de que seria feliz para sempre – e infeliz algumas vezes: «É preciso conhecer a noite para apreciar o dia».
As amigas cansaram-se dos seus aforismos. Uma irritou-se: «Achas que sabes realmente tudo sobre o amor?»
Ela estava tão feliz que não se importou. Não sabia, claro, porque «todo o amor é um mistério». Mas estava feliz e a felicidade fazia-lhe bem à pele: «Deviam isolar a substância do amor e colocá-la nos cremes de beleza.»" (...)
Se o Lobo Mau fosse angolano” do segundo grupo, é para ler e reflectir:
“SE O LOBO MAU FOSSE AMERICANO TERIA COMIDO A AVOZINHA, o Capuchinho Vermelho, o Caçador e ainda toda a Comissão de Inquérito nomeada pelas Nações Unidas para investigar o caso. Um Lobo Mau japonês faria a mesma coisa, mas com tal eficiência e descrição que ninguém daria por nada.
Imaginemos agora um Lobo Mau angolano: com toda a certeza chegava a um acordo com o Capuchinho e juntos comiam a Avozinha. A seguir o Lobo Mau comia o Capuchinho e acusava o Caçador.” (...)
Como amar uma mulher (e sobreviver)” do terceiro grupo, é para rir, rir, rir:
“ESTA É UMA CONVERSA SÓ PARA HOMENS. Minhas senhoras, queridas leitoras, por favor saiam neste parágrafo e fechem a página. Saíram?
Será que saíram todas?
Estamos então entre nós. Bom, é que eu preciso de desabafar. Sou um homem que gosta de mulheres (…) são poucos os homens que gostam de mulheres. É para estes, na verdade, que eu escrevo esta crónica. Os outros, os que pensam que gostam de mulheres – mas nunca entrançaram o cabelo no seu amor – esses podem também fechar a página.
Agora sim, estamos entre nós. (...)
Querem saber agora qual é o segredo para amar uma mulher e sobreviver?
Eu também.”

Termino com o magnífico início da primeira crónica “Borges no inferno”:
JORGE LUIS BORGES SOUBE QUE TINHA MORRIDO quando, tendo fechado os olhos para melhor escutar o longínquo rumor da noite crescendo sobre Genebra, começou a ver.
Se gosta de ler pequenas histórias tanto quanto eu, este livro é para si.
Compre, leia, divirta-se!

A substância do amor e outras crónicas, de José Eduardo Agualusa
Ed. Quetzal, 2017
184 págs.

21 março, 2018

Dia Mundial da POESIA


“… a poesia ou nos fala de imediato ao coração ou pura e simplesmente não nos diz nada. Um lampejo de revelação e um lampejo de resposta. Como um relâmpago. Como quem se apaixona.”

 J. M. Coetzee, escritor sul africano (1940-), in “Desgraça”, ed. D. Quixote, 2000
Foto da net.

20 março, 2018

À terça - imagens e palavras: "música"


“...ouço música porque ouvimos música quando amamos, e tudo, no amor, é música, acústica da alma que se quer devorada...”

Frase de António Mega Ferreira, escritor e jornalista português (1949-), in "Amor", Ed. Assírio & Alvim, 2002
(Veja mais no blogue “Pétalas de Sabedoria”)
Foto da net.

19 março, 2018

PAI


PAI, tu foste o melhor pai do mundo.
Tu foste o ser que eu mais amei,
Tu foste o meu herói, o meu exemplo.
Contigo aprendi o significado da palavra honestidade,
Da palavra respeito, da palavra generosidade.
Contigo aprendi a fazer amigos de todas as cores.
Contigo aprendi que a vida nem sempre é como nós esperamos, 
que exige sacrifícios, cedências.

Que orgulho eu sentia quando diziam que era parecida contigo.

Já partiste mas eu penso em ti todos os dias.
Dói muito não ter estado mais vezes ao teu lado,
não ter dito todos os dias que te amava,
não ter acariciado o teu cabelo branco,
não ter pedido o teu conselho sempre que vacilava no caminho.

Recordo com muito carinho o nosso reencontro em Moçambique,
após dois anos de separação.
Eu, a mana e a mãe chegámos ao cais de Lourenço Marques,
depois de 31 dias no mar.
Fui a primeira a ver-te, no meio de uma ruidosa multidão
que aguardava a chegada de familiares da metrópole. Que alegria! 
Do alto dos meus seis anos gritei e gesticulei tentando chamar a tua atenção.
Queria-te só para mim. 
Quando me ergueste do chão e me abraçaste,  molhei o rosto nas tuas lágrimas de alegria.
No aconchego dos teus braços senti-me forte, maior e segura.  
(Sabes pai, a lembrança daquele abraço ainda me aconchega nas horas de desalento.)
Lembro que fizemos de mão dada o caminho para casa, 
e na tua mão sentia o bater do teu coração.
Durante dias rezei e pedi ao Jesus que não voltasse a separar-nos.
Não tinha sido fácil viver sem ti.

Adoravas música. E que bem tocavas acordeão e guitarra.
Nunca quis aprender contigo. Hoje arrependo-me.
Gostavas de futebol e eras adepto do Sporting.
Chegaste a jogar no Belenenses de Lourenço Marques.
Gostavas de conviver e divertir-te. Junto de ti a festa era incessante.
Apoiavas, aconselhavas e respeitavas os amigos. Tinhas tantos!
Amavas desmesuradamente a tua família.
Aprendi a amar a minha, contigo!

Partiste há vinte anos, sem permitir que me despedisse de ti.
A dor foi enorme. Zanguei-me contigo.
Fiz as pazes quando percebi que continuávamos juntos,
ligados por um amor maior - o amor do coração.
Amo-te, pai!

16 março, 2018

"A vida é o sarro do tempo"


"Temos 25 anos para fazer boa figura. Esta lei, precisa como as leis da física, ordena que aspiremos à perfeição entre os 20 e os 45 anos. (…)
Aos 20 anos somos todos imortais, e sobre essa imortalidade não cai a luz, a decadência. Por mais miserável que seja a vida quotidiana, o espelho devolve uma pele que nos cobre lisa, um cabelo que cresce forte, um olhar que rebrilha. As mãos são fortes e as unhas rosadas. As pernas correm sem esforço e os braços capturam tudo o que podemos abraçar. A sorte de ter 20 anos é a sorte das coisas intactas, da matéria intacta. Da natureza selvagem. O corpo e a mente obedecem sem contrariedade e com prazer. (…)
A partir dos 40 anos, o sino dobra aos 45, a marcha para a morte anuncia-se sem alarme. (…) Aos 40, a beleza começa a ausentar-se com discrição. A pálpebra descai, a ruga cava-se ao canto dos lábios, a pele conhece dias macilentos. Os ossos, como o resto do corpo, começam a perder substância e a ganhar paciência. E a mente começa a dar erros, pequenos e impercetíveis erros, deslizes reparados no instante em que acontecem. A experiência e a sageza dos 40 compensam as diminutas falhas, e hoje considera-se esta a idade do esplendor. A da maturidade. A do sucesso. A do tempo vencido.
(…) nada, aos 60 anos, nos prepara para a violência terminal dos invernos (…) 
Os 80 anos trazem um cortejo de iniquidades e indignidades. (…) Se a mente levou o caminho do corpo e se ausentou para parte incerta, a velhice é uma prisão. Os olhos embaciados escondem uma interrogação. Perdida a bússola, vagueamos sem situação no Cosmos. A memória aniquila o tempo anterior e dissolve as memórias em ácido. A vida é o sarro do tempo. (…)

Excerto da crónica “A morte excede-nos”, de Clara Ferreira Alves (jornalista e escritora portuguesa, n. 1956), publicada na “E”, revista do jornal Expresso de 3 Março 2018
Vale a pena ler na íntegra.

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13 março, 2018

À terça - imagens e palavras: "envelhecer"



Envelhecer é passar da paixão à compaixão.”

Frase de Albert Camus, escritor e filósofo (1913-60)
Prémio Nobel de Literatura, 1957
(Veja mais no blogue "Pétalas de Sabedoria")
Foto da net.

09 março, 2018

"Não se pode morar nos olhos de um gato" - Ana Margarida de Carvalho

«Queixa-te coxa-te desnalga-te desalma-te
Não se pode morar nos olhos de um gato»
(ALEXANDRE O’NEILL, Poema do Desamor)
Sinopse: Em finais do século XIX, já depois da abolição da escravatura, um rumbeiro clandestino naufraga ao largo do Brasil. Um grupo de náufragos atinge uma praia intermitente, que desaparece na maré cheia: um capataz, um escravo, um mísero criado, um padre, um estudante, uma fidalga e sua filha, um menino pretinho ainda a dar os primeiros passos… Todos são vencedores na morte, perdedores na vida. O mar, ao contrário dos seus antecedentes quotidianos, dá-lhes agora uma segunda oportunidade, duas vezes por noite, duas vezes por dia. Ao contrário do que pensam, não estão sós naquele cárcere, com os penhascos enquanto sentinelas, cercados de infinitos, entre o céu e o oceano. Trazem com eles todos os seus remorsos, todos os seus fantasmas. E mais difícil do que fazerem-se ao mar ou escalarem precipícios será ultrapassarem os preconceitos: os de raça, os de classe social, os de género, os de credo. Para sobreviverem, terão de se transformar num monstro funcional com muitos braços e muitas cabeças; serão tanto mais deuses de si próprios quanto mais se tornarem humanos e conseguirem um estado de graça a que poucos terão acesso: a capacidade de se colocarem na pele do outro.”
… o mar não é de confiança.
“Não se pode morar nos olhos de um gato”, segundo livro de Ana Margarida de Carvalho, é um romance magnífico e inteligente, que surpreende pela originalidade e minúcia da prosa.
Começa com o monólogo da “Nossa Senhora de Todas as Angústias”, a santa de madeira padroeira do navio naufragado - Santa sou, mulher mal-amada. Ressabiada, só se lembram de mim na aflição -que a tudo assiste, tudo comenta, e todos critica: Os seus corpos não são corpos, ai, que vos digo eu, são cabides de ódio e má fortuna.
São cinquenta páginas de uma torrente de palavras cruas e duras, que se estranham e quase me fizeram desistir. Ainda bem que o não fiz pois logo, logo, tudo se entende, a linguagem torna-se acessível, as personagens são apresentadas, a história entranha-se, as páginas devoram-se e, no fim, aplaudi efusivamente a singular luta dos náufragos contra a maldição do mar, na ilha onde esperavam por salvamento.
Acontece que, a salvo estavam ali dos respectivos destinos (…) dos passados que a todos atormentavam. Sobretudo dos remorsos e culpas.
E mais não conto. Leia, deixe-se levar pelo sonho e deslumbre-se com as estratégias de sobrevivência de homens e mulheres que buscam a salvação.
Já todos demasiado extenuados,
bando de náufragos inválidos.
Libertos do medo, com medo de já não sentir medo.

Romance avassalador, um dos melhores que li.

Não se pode morar nos olhos de um gato, de Ana Margarida de Carvalho
Ed. Teorema, 2016
350 págs.

08 março, 2018

MULHER


“Sei uma coisa. Sei que não são os vestidos que fazem as mulheres mais ou menos bonitas, nem os cuidados de beleza, nem o preço dos cremes, nem a raridade, o preço dos enfeites. Sei que o problema está algures. Não sei onde. Sei só que não está onde as mulheres julgam.”

Marguerite Duras, escritora francesa (1914-96), in “O amante”, Ed. Difel, 1992
(Foto da net)

06 março, 2018

À terça - imagens e palavras: "fome"


“Quando se tem muita fome só há fome.”

Frase de Ana Margarida de Carvalho, escritora portuguesa (?), in “Não se pode morar nos olhos de um gato”, Ed. Teorema, 2016
(Veja mais no blogue “Pétalas de Sabedoria”)
Foto da net.

02 março, 2018

"Se a vida te der limões... faz limonada!"


Depois do “chocolate quente”, para aquecer nos dias frios de inverno, compartilho agora a receita de uma bebida  refrescante e depurativa, para os dias quentes de verão: limonada!
Não comece já a espremer um limão. Não, não! Para esta receita vai precisar de muitos limões, apanhados do seu limoeiro (que sorte!) ou comprados no mercado da esquina. Ah, e também...  de muito açúcar. Calma, não desista já, a receita é um "concentrado de limão" e com ele vai depois poder preparar, rapidamente, não uma mas MUITAS limonadas.
A receita é da mãe da minha amiga Cristina.  Eu já a testei e já a dei a quem a experimentou e gostou, e já a divulguei num outro lugar (aguarde que eu já digo qual é). Por saber que é excelente, fácil de preparar e económica, compartilho-a com todos vós.
(Agora sim, vejo um "sorriso bronzeado" às amigas (os) que vivem… num país tropical!)

Concentrado de limão
Ingredientes:
. 1 litro de sumo limão
. 1 kg açúcar
Preparação:
Numa panela deite o sumo de limão e o açúcar e mexa até este se dissolver.
Junte depois as cascas dos limões e leve ao lume, evitando mexer para não fazer muita espuma.
Deixe ferver por 5/6 minutos. Retire do lume, limpe de toda a espuma e deite fora as cascas.
Depois do concentrado arrefecer deite-o em frascos ou garrafas, feche e guarde num lugar fresco e escuro. Dura meses, sem perder qualidades.
Para preparar "a sua"limonada,  deite num copo água, gelo e... uma colher (sopa) do concentrado. Se gostar, perfume com hortelã.
Feito!

Agora, vamos ao outro lugar onde divulguei esta receita: a minha "Cozinha de Afectos".
Iniciei o blogue em 2010 e nele fui postando, com grande entusiasmo, doces e salgados que preparava na cozinha cá de casa. Na altura éramos três a comer (testar): eu, o marido Carlos e a filha Susana , (o filho Miguel já vivia no Porto). Logo depois, a filha foi viver para Inglaterra e passámos a ser apenas dois à mesa. Dois decididos a seguir uma alimentação mais saudável: muito peixe-pouca carne; muita fruta-poucos doces. Aí, passei a ter pouco "material" para o blogue e pouquíssimo entusiasmo.  Em Novembro de 2015,  parei!
Entretanto, os anos passaram e algumas coisas mudaram: continuamos a comer saudável mas... um dia ou outro esquecemos as regras, e sempre que somos mais à mesa, chegamos a ignorá-las...
Como compreenderão continuei a cozinhar e, por graça, de vez em quando a fotografar os cozinhados.  Lamentavelmente  o entusiasmo não era o suficiente para voltar a postar.
Esta semana, deu-se o clique e decidi voltar. E com um doce, o meu preferido: Arroz doce. 
Passe pela  minha "Cozinha de Afectos". Deixe sugestões, criticas (construtivas), elogios (sabem sempre bem), receitas (porque não?), ou deixe apenas um sinal de que por lá passou.
Eu vou gostar. Muito!