56-(1914?) Máximas
“- A nossa personalidade deve ser indevassável, mesmo por nós próprios: daí o nosso dever de sonharmos sempre, e incluirmo-nos nos nossos sonhos, para que nos não seja possível ter opiniões a nosso respeito.
E especialmente devemos evitar a invasão da nossa personalidade pelos outros. Todo o interesse alheio por nós é uma indelicadeza grave. O que livra a vulgar saudação - como está? – de ser uma indesculpável grosseria é o ser ela em geral absolutamente oca e insincera.
- Amar é cansar-se de estar só: é uma cobardia portanto, e uma traição a nós próprios. (Importa soberanamente que não amemos.)
- Dar bons conselhos é não respeitar a faculdade de errar que Deus deu aos outros. E, de mais a mais, os atos alheios devem ter a vantagem de não serem também nossos. Apenas é compreensível que se peça conselhos aos outros – para saber bem, ao agir ao contrário, quem somos bem nós, bem em desacordo com a Outragem.”
Leia (tudo) e… deslumbre-se!
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