34-(1913?)
“Não me indigno, porque a indignação é para os fortes; não me resigno, porque a resignação é para os nobres; não me calo, porque o silêncio é para os grandes. E eu não sou forte, nem nobre, nem grande. Sofro e sonho. Queixo-me porque sou fraco e, porque sou artista, entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas e a arranjar meus sonhos conforme me parece melhor à minha ideia de os achar belos.”
49-(1914?)
“Viver a vida em sonho e falso é sempre viver a vida. Abdicar é agir. Sonhar e confessar a necessidade de viver, substituindo a vida real pela vida irreal, e assim é uma compensação da inalienabilidade do querer viver.
Que é tudo isto enfim senão a busca da felicidade? (...)
Este livro é um só estado de alma, analisado de todos os lados, percorrido em todas as direcções.”
Leia (tudo) e… deslumbre-se!
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