Eis uma pequena/ENORME e fascinante história de amor, escrita pelo grande Jorge Amado.
Descobri o livro na estante da minha filha e não resisti a lê-lo e a trazê-lo para o meu rol.
Era uma vez antigamente, mas muito antigamente, nas profundas do passado quando os bichos falavam, os cachorros eram amarrados com linguiça, alfaiates casavam com princesas e as crianças chegavam no bico das cegonhas. Hoje meninos e meninas já nascem sabendo tudo, aprendem no ventre materno, onde se fazem psicoanalisar para escolher cada qual o complexo preferido, a angústia, a solidão, a violência.
Descobri o livro na estante da minha filha e não resisti a lê-lo e a trazê-lo para o meu rol.
Era uma vez antigamente, mas muito antigamente, nas profundas do passado quando os bichos falavam, os cachorros eram amarrados com linguiça, alfaiates casavam com princesas e as crianças chegavam no bico das cegonhas. Hoje meninos e meninas já nascem sabendo tudo, aprendem no ventre materno, onde se fazem psicoanalisar para escolher cada qual o complexo preferido, a angústia, a solidão, a violência.
Aconteceu naquele então uma história de amor.
É linda, linda, esta história de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá, contada em 74 páginas repletas de belas palavras e coloridas ilustrações.
Jorge Amado escreveu-a para presente do primeiro aniversário do seu filho João Jorge, em 1948, em Paris, onde vivia.
Nunca aceitou publicá-la.
Nunca… até 1976, quando as aguarelas coloridas do mestre baiano Carybé impediram que continuasse a opor-se à sua publicação.
Ainda bem, dizemos nós.
Curto foi o tempo do verão para o Gato e a Andorinha. Encheram-no com passeios vagabundos, com longas conversas à sombra das árvores, com sorrisos, com palavras murmuradas, com olhares tímidos porém expressivos, com alguns arrufos também…
Será que esta história de amor tem um final feliz?
Para saber tem de ler.
Maravilhoso!
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor, de Jorge Amado
Publicações Europa-América, 1978
74 págs.
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor, de Jorge Amado
Publicações Europa-América, 1978
74 págs.
Belíssima memória
ResponderEliminarA ver se não perco! Já há uns tempos que tenho vontade de o ler, mas não tem calhado... :)
ResponderEliminarGracias pela sugestão e beijocas!
Tenho-o em casa, vou ler :D
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Olá Teresa,
ResponderEliminarNão conheço está obra. De Jorge Amado adorei os Capitães da Areia.
Você está ler um autor que eu não consegui entrar na escrita dele, Mia Couto. Espero pelo seu comentário, mas não vai ser fácil convencer-me ;-)
Olá Tiago,
ResponderEliminarJá terminei (o meu primeiro) Mia Couto - e adorei!
Este romance, sem palavras inventadas por ele (não acho qualquer piada),ficará por muito tempo na minha memória.
Aguarde o meu comentário e prepare-se para comprar mais um livrito...
Boas leituras.
Estou aqui navegando no seu blog, e adorando as sinopses de livros maravilhosos como o "Capitães de Areia", do nosso Jorge Amado.
ResponderEliminarVocê estimula a gente a ler, com esses brilhantes comentários sobre as obras, muito bom.]
Um abraço, Teresa!
Muito obrigada, querida Sandra!
EliminarSuas palavras também me estimulam a continuar lendo e partilhando.
Beijo.