Sabe realmente o que se passa com os seus filhos assim que fecham a porta de casa e chegam à rua?
Está atento ao que se passa?
Se não está, leia esta história chocante e polémica e mude os comportamentos.
Se está, divulgue a mensagem aos seus amigos, pais de adolescentes.
Este Diário secreto de uma adolescente portuguesa, é a história real de Inês, uma jovem de dezassete anos, que desde os doze vive uma espiral de muito álcool, drogas e sexo
A Sinopse prepara-nos para o tema explosivo:
Aos olhos do mundo Inês é a menina perfeita. Frequenta um dos melhores colégios nos arredores de Lisboa e relaciona-se com filhos de embaixadores e presidentes de grandes empresas. Por detrás das aparências, a realidade é outra, e bem distinta. Inês e os seus amigos são consumidos regulares de drogas, participam em arriscados jogos sexuais e utilizam desregradamente a internet, transformando as suas vidas numa espiral marcada pelo descontrolo físico e emocional.
Mas não nos prepara para o enorme murro no estômago que sentimos ao ler esta história chocante, contada na primeira pessoa e numa linguagem medonha, dura, arrepiante.
Perdi a virgindade aos catorze anos. Era velha quando isso aconteceu. Pelo menos, comparando com a maior parte das minhas amigas. Desde os doze que elas gozavam comigo por ainda não ter ido para a cama com um rapaz, tal como já haviam feito.
…
Aos catorze perdi a virgindade, e aí senti que fazia parte do clube, que naquela altura já nem era assim tão restrito.
Não é fácil ler este livro.
Por diversas vezes senti vontade de interromper a leitura e devolvê-lo a quem mo emprestou – a Matoia, uma mãe e avó, atenta e corajosa, e minha paciente professora de pintura.
O que lhe diria eu, uma mãe de dois adultos e avó de uma netinha de quinze meses?
Refeita, consegui resistir, num desconforto repulsivo, e cheguei ao fim do livro que mais me incomodou.
E é por ter chegado ao fim, que recomendo a sua leitura a jovens (para se precaveram contra pressões dos amigos (?), e excessiva utilização da net) e a adultos (para dialogarem com os filhos e estarem mais atentos ao seu comportamento).
Porque vivem tão rapidamente os nossos jovens?
Há tanto para descobrir nos vinte, nos trinta, nos quarenta…
Quando lá chegarem - já nada terá graça.
O fim da inocência, de Francisco Salgueiro
Oficina do Livro, 2010
221 págs.
Obrigado pelas suas palavras,
ResponderEliminarFrancisco salgueiro
Eu é que agradeço, pelo alerta corajoso.
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