"Somos dados à transgressão?
Somos um povo obediente, e como a obediência não se pode conservar sempre, somos de transgressão clandestina. Transgredimos na sombra. Achamos que devemos pagar os impostos, mas fazemos tudo para não os pagar. Nos países nórdicos, de uma forma geral, as pessoas pagam os impostos porque têm consciência de que são utilizados de uma forma útil para todos. Aqui são utilizados para o BPN e outras coisas assim. Compreende-se que depois não apeteça pagá-los. É um ciclo vicioso."
Somos um povo obediente, e como a obediência não se pode conservar sempre, somos de transgressão clandestina. Transgredimos na sombra. Achamos que devemos pagar os impostos, mas fazemos tudo para não os pagar. Nos países nórdicos, de uma forma geral, as pessoas pagam os impostos porque têm consciência de que são utilizados de uma forma útil para todos. Aqui são utilizados para o BPN e outras coisas assim. Compreende-se que depois não apeteça pagá-los. É um ciclo vicioso."
Excerto da entrevista de Anabela Mota Ribeiro a Coimbra de Matos (conceituado psicanalista português), publicada na Pública, revista do jornal Público de 4 Março 2012.
O problema é mesmo esse, Teresa, termos a sensação que os nossos impostos servem para pagar erros e corrupção alheia e não os serviços mínimos a que tínhamos direito na saúde, educação, justiça, etc. e tal... ;)
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