29 março, 2016
Poema de... Manuel de Sousa Falcão
Pernas da cadeira como talos a irromper
Impetuosos terra fora em busca de luz e ar
Os braços e as costas como folhas a envolver
Um assento em fogo e já não um lugar
O tampo da pequena mesa em movimentos de morrer
O papel na espera de palavras na espera do poema vindo do mar
De um rosto fatigado a suar de um coração a sofrer
De uma mão nua a tudo dar
Se o dia fosse, se o dia fosse
Da poesia
Pintura em acrílico sobre cartolina Bristol, do poeta / pintor portuense.
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Um dia vai ser dia
ResponderEliminarfalaremos por gestos
:)
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