“(ENTENDER OS OUTROS não é uma tarefa que comece nos outros. O início somos sempre nós próprios, a pessoa em que acordámos nesse dia. Entender os outros é uma tarefa que nunca nos dispensa. Ser os outros é uma ilusão. Quando estamos lá, a ver aquilo que os outros veem, a sentir na pele a aragem que outros sentem, somos sempre nós próprios, são os nossos olhos, é a nossa pele. Não somos nós a sermos os outros, somos nós a sermos nós. Nós nunca somos os outros. Podemos entendê-los, que é o mesmo que dizer: podemos acreditar que os entendemos. Os outros até podem garantir que estamos a entendê-los. Mas essa será sempre uma fé. Aquilo que entendemos está fechado em nós. Aquilo que procuramos entender está fechado nos outros.)”
“Ao filho autêntico, basta fechar os olhos para encontrar o rosto da mãe.”
Não foi por mal!
“(Não se pode imaginar onde chegariam as mães sem o melindre a que as sujeitam. Se um louco agredir o filho, a mãe fica logo à sua mercê. O mal que fizerem ao filho será como se fizessem dez vezes pior a ela. Depois, o tempo passa. Quando crescem, os filhos seguem as suas vidas e, contrariados, visitam as mães em dias santos e folgas. Já não lhes fazem falta.)”
“Ao filho autêntico, basta fechar os olhos para encontrar o rosto da mãe.”
(Fotos da net)
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