70-(1914?)
“Tive um certo talento para a amizade, mas nunca tive amigos, quer porque eles me faltassem, quer porque a amizade que eu concebera fora um erro dos meus sonhos. Vivi sempre isolado, e cada vez mais isolado, quanto mais dei por mim.”
71-(1914?)
"A tortura do destino! Quem sabe se morrerei amanhã! Quem sabe se não vai acontecer-me hoje qualquer coisa de horrível para a minha alma!... Às vezes, quando penso nestas coisas, apavora-me a tirania superior que nos faz ter de dar passos não sabendo de que acontecimento a incerteza de mim vai ao encontro."
91-(1915?)
"A minha vida é uma febre perpétua, uma sede sempre renovada.
A vida real apoquenta-me como um dia de calor. Há uma certa baixeza no modo como apoquenta."
Leia (tudo) e… deslumbre-se!
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