Não sei como dizer, mas estou mesmo presa nas minúsculas d’ o remorso de baltazar serapião, de valter hugo mãe.
Quando iniciei a leitura do livro estranhei a selva de minúsculas, mas rapidamente entrei no ritmo da história e ignorei-as sem quaisquer problemas. Tal como a leitura de Saramago, primeiro estranha-se e depois entranha-se.
De enfiada li até à página 100, entusiasmada com a trama e completamente ambientada às letrinhas pequeninas.
Acontece que...
Uma gripe viral de “arromba” me prostrou durante uma semana, paralisada por dores terríveis em todo o corpo, particularmente na cabeça.
Agastada por tanta dor e de mãos permanentemente ocupada a assoar o nariz que pingava sem cessar, a leitura do serapião foi deixada para melhor ocasião.
Foi o mal...
Melhorzinha mas não totalmente recuperada (o virús era forte), as letrinhas pequeninas são agora mais difíceis de seguir e não consigo passar da leitura da página 101, que já repeti uma, duas, três vezes.
Resolvi, então, pedir ajuda a quem já fez esta travessia de letras pequeninas para que me indiquem o melhor método para chegar ao fim da história de serapião e de ermesinda.
Tenho para mim que valter hugo mãe pequenino, só lido de enfiada, para que as letrinhas nos baralhem uma única vez e depois consigamos levar de vencida uma escrita alucinante.
Será que é esta a fórmula mágica? Já não digo nada.
Estou cada vez mais desanimada e nem a MAIÚSCULA que, eufórica, descobri na página 58 – um D, sim um D ENORME – me consegue ajudar.
Já dizia Saramago: Este livro é um tsunami.
Socorro!
Quando iniciei a leitura do livro estranhei a selva de minúsculas, mas rapidamente entrei no ritmo da história e ignorei-as sem quaisquer problemas. Tal como a leitura de Saramago, primeiro estranha-se e depois entranha-se.
De enfiada li até à página 100, entusiasmada com a trama e completamente ambientada às letrinhas pequeninas.
Acontece que...
Uma gripe viral de “arromba” me prostrou durante uma semana, paralisada por dores terríveis em todo o corpo, particularmente na cabeça.
Agastada por tanta dor e de mãos permanentemente ocupada a assoar o nariz que pingava sem cessar, a leitura do serapião foi deixada para melhor ocasião.
Foi o mal...
Melhorzinha mas não totalmente recuperada (o virús era forte), as letrinhas pequeninas são agora mais difíceis de seguir e não consigo passar da leitura da página 101, que já repeti uma, duas, três vezes.
Resolvi, então, pedir ajuda a quem já fez esta travessia de letras pequeninas para que me indiquem o melhor método para chegar ao fim da história de serapião e de ermesinda.
Tenho para mim que valter hugo mãe pequenino, só lido de enfiada, para que as letrinhas nos baralhem uma única vez e depois consigamos levar de vencida uma escrita alucinante.
Será que é esta a fórmula mágica? Já não digo nada.
Estou cada vez mais desanimada e nem a MAIÚSCULA que, eufórica, descobri na página 58 – um D, sim um D ENORME – me consegue ajudar.
Já dizia Saramago: Este livro é um tsunami.
Socorro!
Nossa!
ResponderEliminarQue entusiasmo :)
Tenho mesmo de iniciar alguma leitura de Valter Hugo Mãe. Costumo ler as crónicas dele no Jornal das Artes. Adoro
Este, para mim, é mesmo o melhor livro de VHM. Não dá para parar, mesmo senso visualmente muito forte. É um tremendo murro no estômago. Está muito bem contado.
ResponderEliminarO autor não deveria ter voltado às maiúsculas, pois a sua genialidade parece que se perde com esse regresso. Muito embora o último livro não seja mau, apenas não é tão bom.
As melhoras, Teresa!
Bom, não te posso ajudar, porque tal como com Saramago este é outro escritor que me custa a ler. O livro não era este, mas sim "A Máquina de Fazer espanhóis" (ou título do género), e não consegui ler mais de meia dúzia de páginas... Desse ser daquelas "enformada" em certas formas, tipo velhinha do Restelo! :)
ResponderEliminarAs melhoras para ti! :)
ResponderEliminarDepois de acabar de ler o remorso de baltazar serapião decidi-me a ler, não todos os do VHM, mas todos os prémios Saramago, já tenho o Jerusalém do Gonçalo Tavares, e aguardo Os Malaquias da brasileira Andrea del Fuego - já existe no Circulo de leitores, mas aguardo que apareça nas livrarias... o remorso é um livro lixado com 'f', desconcertante, mas muito rico na forma - elogio customeiro à obra de Cormac Mccarthy, na preservação dos diálogos e sotaques*, mas o dialecto do VHM é distorcido para parecer, e parece, arcaico... E, agora vais ter que descobrir/lembrar desta referência, sobre o direito fálico na primeira obra da literatura europeia (uma vez que o direito fálico também vem a propósito do tema deste post)...
ResponderEliminarAs melhoras (:
*Muitas vezes me tenho interrogado sobre a influência da tradução nas obras que leio...
Olá Teresa,
ResponderEliminarÉ por isso que eu gosto de ler vários livros ao mesmo tempo. Existem certos dias que não conseguimos entrar no estilo de escrita dos autores, o meu conselho é pegar noutro e depois voltar a VHM.
As rápidas melhoras.
Olá!
ResponderEliminarFoi necessário ficar de cama com uma bruta gripe, para confirmar como é traiçoeira a língua portuguesa e não mais duvidar da capacidade imaginativa da mente humana.
Obrigada a todos.