“Uma vida pela metade” é a história de dois homens rebeldes – pai e filho – que lutam contra as tradições da família, na esperança de viverem a sua própria vida.
O pai de Willie é descendente de uma longa linhagem de sacerdotes, que perdeu tudo com a conquista do país pelos Muçulmanos e depois com a ocupação inglesa.
A segurança da família foi conseguida servindo o marajá.
Ao pai de Willie estava destinado tirar uma licenciatura, com uma bolsa concedida pelo marajá, casar com a filha do reitor do colégio do marajá e continuar a servir o marajá.
Mas ele não está interessado na servidão eterna.
É a luta pela independência do país que lhe interessa. Quer fazer parte desse movimento, quer lutar contra as tradições, quer viver a sua vida.
Resolve virar costas à linhagem, a todas as esperanças que a família depositara nele, abandonar os estudos, fazer um voto de silêncio, viver de esmolas e casar com a mulher mais miserável que encontrar.
Encontrou-a, e desse casamento nasceu Willie - para sempre o filho do pedinte da porta do templo.
Humilhado ... aos vinte anos, Willie Chandran, o aluno da missão que não completara os estudos, sem saber o que queria fazer a não ser fugir daquilo que conhecia e, contudo sem perceber muito bem o que existia para além daquilo que conhecia... parte para Londres, em busca de uma nova vida, a sua própria vida.
Assume uma nova identidade, mas nem assim consegue encontrar-se.
Em Londres conhece aquela que virá a ser sua mulher. Partem ambas para o país dela, em África, uma colónia portuguesa que vive os últimos dias do colonialismo.
Mas, também ali toma consciência de que está a viver a vida pela metade, que está a viver a vida dela e não a sua.
Volta a partir. Sózinho.
Leia para conhecer Willie Chandran. Já agora, a colónia portuguesa para onde ele vai com a Ana, a mulher, é...
Gostei!
Este foi o primeiro livro que li de V. S. Naipaul, autor galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, em 2001. Descobri-o na estante da minha filha.
Uma vida pela metade, de V. S. Naipaul
Dom Quixote, 2001
Tradução de Maria João Delgado
195 págs.
O pai de Willie é descendente de uma longa linhagem de sacerdotes, que perdeu tudo com a conquista do país pelos Muçulmanos e depois com a ocupação inglesa.
A segurança da família foi conseguida servindo o marajá.
Ao pai de Willie estava destinado tirar uma licenciatura, com uma bolsa concedida pelo marajá, casar com a filha do reitor do colégio do marajá e continuar a servir o marajá.
Mas ele não está interessado na servidão eterna.
É a luta pela independência do país que lhe interessa. Quer fazer parte desse movimento, quer lutar contra as tradições, quer viver a sua vida.
Resolve virar costas à linhagem, a todas as esperanças que a família depositara nele, abandonar os estudos, fazer um voto de silêncio, viver de esmolas e casar com a mulher mais miserável que encontrar.
Encontrou-a, e desse casamento nasceu Willie - para sempre o filho do pedinte da porta do templo.
Humilhado ... aos vinte anos, Willie Chandran, o aluno da missão que não completara os estudos, sem saber o que queria fazer a não ser fugir daquilo que conhecia e, contudo sem perceber muito bem o que existia para além daquilo que conhecia... parte para Londres, em busca de uma nova vida, a sua própria vida.
Assume uma nova identidade, mas nem assim consegue encontrar-se.
Em Londres conhece aquela que virá a ser sua mulher. Partem ambas para o país dela, em África, uma colónia portuguesa que vive os últimos dias do colonialismo.
Mas, também ali toma consciência de que está a viver a vida pela metade, que está a viver a vida dela e não a sua.
Volta a partir. Sózinho.
Leia para conhecer Willie Chandran. Já agora, a colónia portuguesa para onde ele vai com a Ana, a mulher, é...
Gostei!
Este foi o primeiro livro que li de V. S. Naipaul, autor galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, em 2001. Descobri-o na estante da minha filha.
Uma vida pela metade, de V. S. Naipaul
Dom Quixote, 2001
Tradução de Maria João Delgado
195 págs.
A minha lista não pára de aumentar! Fiquei curiosa, não conhecia nem o autor nem o livro. Já tomei nota, gosto quando um livro nos transporta p outras realidades tão diferentes da nossa...Boas leituras!
ResponderEliminarOlá Cris,
ResponderEliminarJá agora vou fazer um desafio. Qual é a ex-colónia portuguesa de que trata a segunda parte do livro? Não cheguei lá... mas a curiosidade é enorme.
Abraço.
Olá Teresa. A segunda parte suponho que se refira a Moçambique, pela guerra civil, Angola ser do outro lado, e proximidade à África do Sul. Cristina, experimenta. É bom.
ResponderEliminarSim, talvez se refira ao meu país do coração.
EliminarObrigada pela dica.
Já agora, que outros livros do autor sugere para futuras leituras?
teresa pode me explicar como é a leitura e as razões pelas quais acha o livro interessante? E se ouder um resumo mais detalhado para perceber melhor a ideia do livro
EliminarMais ainda do que já escrevi?!
EliminarLeia e releia. Talvez fique a perceber a ideia do livro.
Depois, partilhe, para eu aprender consigo.
Tudo bem!
No escreveu nada sobre a escrita do autor....
ResponderEliminarCristalina, rigorosa e muito, muito acessível.
EliminarRecomendo!