"O CORPO - Um Guia para Ocupantes", de Bill Bryson (conhecido pelos seus cativantes livros de viagens, autor de “Breve História de Quase Tudo” (2005), é um surpreendente/deleitoso passeio pelo corpo humano, um «guia turístico» cheio de histórias, estudos, números e factos, investigação e conversas com especialistas, apresentadas numa linguagem acessível, cativante e divertida, por um autor que fez toda a pesquisa - para que nós não tenhamos de o fazer.
Para ler devagar, capítulo a capítulo, tema a tema: pele e cabelo, micróbios, cérebro, cabeça, coração e sangue, aparelho digestivo, sistema imunitário, sono, gloriosa comida, doenças (quando as coisas correm mal), o esqueleto, o fim, e tantos outros.
Deixo dois excertos deliciosos:
“(…)A pele consiste numa camada interior, chamada derme, e numa epiderme exterior. A superfície mais extensa da epiderme, chamada estrato córneo, é composta unicamente de células mortas. Dá que pensar, que tudo o que nos torna belos está morto. Onde o corpo entra em contacto com o ar, somos todos cadáveres (…) Ninguém sabe ao certo quantos furos há na nossa pele, mas é certo que somos muito perfurados. (…) “ (O Exterior: pele e cabelo)
“(…) O grande paradoxo do cérebro é que tudo o que sabemos sobre o mundo nos é fornecido por um órgão que nunca viu ele próprio esse mundo. O cérebro existe no silêncio e na escuridão (…) Nunca sentiu a luz quente do sol nem uma brisa suave. Para o cérebro, o mundo é apenas uma sucessão de impulsos eléctricos, como os sons do código Morse. E, a partir desta informação básica e neutra, ele cria para si – cria, literalmente – um universo vibrante, tridimensional, sedutor e sensual. Você é o seu cérebro. Tudo o resto não passa de canalizações e andaimes. (…)" (O cérebro)
… o cérebro é um órgão curiosamente sossegado. O coração bombeia o sangue, os pulmões insuflam-se e esvaziam-se, os intestinos ondulam e gorgolejam discretamente, mas o cérebro está simplesmente ali, como um pudim, sem qualquer demonstração visível.
Explore e divirta-se!
Para ler devagar, capítulo a capítulo, tema a tema: pele e cabelo, micróbios, cérebro, cabeça, coração e sangue, aparelho digestivo, sistema imunitário, sono, gloriosa comida, doenças (quando as coisas correm mal), o esqueleto, o fim, e tantos outros.
Deixo dois excertos deliciosos:
“(…)A pele consiste numa camada interior, chamada derme, e numa epiderme exterior. A superfície mais extensa da epiderme, chamada estrato córneo, é composta unicamente de células mortas. Dá que pensar, que tudo o que nos torna belos está morto. Onde o corpo entra em contacto com o ar, somos todos cadáveres (…) Ninguém sabe ao certo quantos furos há na nossa pele, mas é certo que somos muito perfurados. (…) “ (O Exterior: pele e cabelo)
“(…) O grande paradoxo do cérebro é que tudo o que sabemos sobre o mundo nos é fornecido por um órgão que nunca viu ele próprio esse mundo. O cérebro existe no silêncio e na escuridão (…) Nunca sentiu a luz quente do sol nem uma brisa suave. Para o cérebro, o mundo é apenas uma sucessão de impulsos eléctricos, como os sons do código Morse. E, a partir desta informação básica e neutra, ele cria para si – cria, literalmente – um universo vibrante, tridimensional, sedutor e sensual. Você é o seu cérebro. Tudo o resto não passa de canalizações e andaimes. (…)" (O cérebro)
… o cérebro é um órgão curiosamente sossegado. O coração bombeia o sangue, os pulmões insuflam-se e esvaziam-se, os intestinos ondulam e gorgolejam discretamente, mas o cérebro está simplesmente ali, como um pudim, sem qualquer demonstração visível.
Explore e divirta-se!
(foto net)
Pelos excertos dá para ver que é um livro interessante e escrito por um escritor inteligente, que tem um sentido de humor refinado e agradável.
ResponderEliminarVou anotar (num papel, que o meu cérebro pode esquecer-se...).
Bom fim de semana, querida amiga Teresa.
Beijo.
não me apetece ler sobre este assunto. Mas agradeço na mesma e reconheço que a prosa parece sumarenta. Ando muito gostosamente a ler outra coisa.
ResponderEliminarAndo meio preguiçosa para ler, mas acabei de ler "O que é amar um país. O poder da esperança", a mais recente obra literária do cardeal José Tolentino Mendonça. Um livro que foi escrito durante o confinamento imposto pela pandemia.Gostei!Um livro para reflectir!
ResponderEliminarbom fim de semana.
beijinhos
:)
Abraço Teresa e boa semana !
ResponderEliminarQue interessante Teresa, tenho certeza que foi uma ótima leitura!
ResponderEliminarO cérebro é tão importante que fica todo protegido, só dá as ordens, isso quando a emoção (coração) não resolve desobedecer hehehe
Abraço, bom feriado!
Fica registada a sugestão.
ResponderEliminarBeijo, boa semana
Adorei a "breve história de quase tudo". Pelo que nos dás aqui, já vi que vou gostar muito de ler este livro também. Obrigada, Teresa pela sugestão.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.