09 julho, 2019

À terça - imagens e palavras: "ruínas"

 

“Não há ruínas mais comoventes do que os rostos.”


Bruno Vieira Amaral, escritor português (1978-), in “Manobras de guerrilha”, Ed. Quetzal, 2018
(Foto da net.)

11 comentários:

  1. Podem comover mesmo,mas quando de repente nos olhamos ao espelho e vemos as ruínas, quase caímos de susto,rs...beijos, chica

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  2. Bom diade paz, querida amiga Teresa!
    Uma postagem comovente sobretudo o sorriso belo no rosto. Lindo demais!
    Tenha dias abencoados!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  3. Apesar as rugas é uma mulher feliz
    bjos

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  4. Nossa...! essa é fatal, nossa vida toda está à mostra no rosto, e muito mais o sofrimento! As alegrias não fazem vincos profundos, ao contrário disfarçam o que as tristezas fizeram. Fiquei olhando a foto, ela está sorrindo, alegre, mas quanto não teve de tristezas?
    Ótima postagem, querida.
    Beijo!

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  5. Há ruínas absolutamente mágicas. Esta imagem confirma isso❗❗❗

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  6. Querida Teresa

    Os trabalhos, as contrariedades arruínam qualquer rosto ainda mais que a própria idade. As pessoas que trabalham no campo de sol a sol trazem na pele crestada o sinal dessa vida dura. Há outras profissões que exigem turnos, sem uma rotina que permita um descanso atempado, com a acumulação de muitas horas de sono...

    Mas há outra coisa. Nem todos/as envelhecemos ou acusamos as agruras da vida da mesma maneira. Há peles e peles. Conheço pessoas que mantêm uma pele fresca apesar dos sacrifícios que a vida lhes tem exigido.

    Continuação de boa terça-feira, minha amiga.

    Beijinhos

    Olinda

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  7. É um tempo que não se pode expurgar, o da ruína. Há que vivê-lo com a alegria possível. A ruína simpática da imagem tem dentes postiços:)

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  8. Que frase tão verdadeira, Teresa! Não perco muito tempo a olhar as ruinas no meu rosto, porque fui aprendendo que são piores as da alma, são piores as saudades daquelas " ruinas " no rosto dos nossos queridos que já se foram Sabes, Teresa, não gosto de ver a casa onde nasci e vivi até ir para o Brasil; está de pé, bastante arruinada e vazia de gente; fico muito triste ao ver as marcas do tempo naquelas paredes que já abrigaram pessoas muito felizes, que já foram testemunhas de
    momentos inesqueciveis da minha vida uma vida que, posso dizer, foi muito boa apesar das dificuldades daqueles tempos. Há anos que não me atrevo a entrar nela; há anos que só a olho com muita tristeza. No entanto, amiga, faz-me um bem tremendo olhar as " ruinas " no rosto da minha mãe, um rosto que mostra os seus 89 anos de vida, uma vida de muito trabalho, algumas privações, muitas alegrias e, claro, algum sofrimento. As " ruinas " não são muitas, mas o que eu mais desejo é que aumentem mais para que eu as possa admirar e nelas reconhecer factos da minha vida ; de uma maneira ou de outra, contribui para cada uma das ruguinhas que ela tem e ao olhå-las o meu rosto se ilumina num grande contentamento. Não lhe falo das ruinas da nossa casa, a casa que ela ajudou a construir e que agora se vai desmoronando, quem sabe de saudades de outros tempos; seria mais um sulco no rosto dela e este, de certeza, bem profundo. Esta senhora está alegre, apesar das " ruinas do rosto ", porque, apesar delas, está VIVA! A minha mãe também! Que maravilha! Deixo-te um abraço bem apertadinho, querida Amiga, com os votos de que as ruinas feitas no teu rosto não te entristeçam; elas significam VIDA. Ficam também muitos beijinhos
    Emilia

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  9. Olá querida amiga Teresa!
    Fiquei olhando por algum tempo a imagem dessa senhora; imaginei seu percurso de vida, da infância até a idade que representa na foto. No rosto da velha senhora vê-se orgulho nos seus olhos fundos (ainda com brilho), pela vida reta que certamente levou. É a imagem de uma mulher avançada na idade, que nos demonstra dignidade, o que está faltando para muita gente,
    Votos de uma boa semana, Teresa.
    Um beijo.
    Pedro

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  10. Que frase fantástica! O tempo é implacável! Mas feliz aquele que pode viver essas marcas dele!Já te sigo!

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