“A fotografia, que dá a ilusão de capturar o tempo, de fazer com que as coisas durem, revela-se na sua crueldade intrínseca: dá a ilusão de congelar o tempo, mas tudo o que a sua existência faz é lembrar-nos dos seus efeitos. Porque tiramos fotografias, essas feridas que nunca mais cicatrizam?”
Bruno Vieira Amaral, escritor português (1978-), in “Manobras de guerrilha”, Ed. Quetzal, 2018
(Foto de família: os meus pais, eu e a minha irmã mais nova, em Moçambique.)
Uma foto encantadora. É Moçambicana a amiga? Eu vivi em Moçambique. 8 meses no Maputo, Lourenço Marques na altura, 2 meses na Beira, 16 meses em Nampula.
ResponderEliminarAbraço
Olá, Elvira!
EliminarSou uma transmontana que viveu dos 6 aos 23 anos em Lourenço Marques.
Moçambique é o meu país do coração.
Já lá voltei três vezes. De férias.
Beijo.
Linda foto e adoro fotografar outros...bjs praianos,chica
ResponderEliminarBeijos amiga Chica, boas férias!
EliminarMoçambique é um país com futuro.
ResponderEliminarEstejam atentas.
Bjs
Concordo Pedro, desde que as receitas do carvão e gás natural não vão apenas parar aos bolsos de alguns...
EliminarAtenta eu vou estar, mas o povo moçambicano é que tem de "despertar" e evitar que isso aconteça.
Anota tu: invista Moçambique na área do turismo e terá lugar entre os melhores destinos turísticos do mundo.
Beijo.
Pois é, querida amiga, "ilusão de capturar o tempo"...e o que faremos com essa ilusão, fotos de época, de momentos? Apenas recordações que podem nos entristecer ou nos deixar em sorrisos por minutos, apenas. Nada voltará; nossos pais nas fotos nos deixarão tristes por não estarem mais conosco; nossos amigos que não são mais? A bela viagem que fizemos? Os filhos que cresceram? Nós ali e que envelhecemos? Tudo não é mais! As coisas mudaram, o tempo avançou...Faz tempo que não abro meus álbuns de fotos. O passado passou.
ResponderEliminarBeijo, querida! É, me fez pensar...
rsss, querida, tive de rir aqui!
EliminarNão li que a foto é tua com teus pais e tua irmã! Ia te passar um e-mail perguntando se a foto era da família!!! Gostei de conhecê-los, qual das duas é a minha amiga do coração? As fotos de meus pais estão aqui, na prateleira, em cima do computador. Mas onde estão, de verdade, é no meu coração, nele não há hostilidade e nem frieza.
Beijo!
Tais, eu sou a mais crescidinha... ao lado da minha mãe.
EliminarTenho fotos em molduras espalhadas pela casa, e duas estrelinhas brilhando no céu.
Beijo, querida amiga.
Uma fotografia linda, minha Amiga Teresa. Gosto de fotografias antigas. Tenho muitas.
ResponderEliminarAs fotografias lembram tanto da nossa vida. Do melhor e do pior. Mas gostamos de olhar para elas de vez em quando. Mesmo que doa...
Um beijo enorme.
A fotografia é a vida parada num bocado de papel.
EliminarSorrio buscando futuro nas fotos das minhas netas. As outras são apenas memórias de velhos tempos
Beijo, querida amiga.
ResponderEliminarAinda hoje li do blogue «As Gavetas da Minha Casa Encantada» da Andreia Morais ela a dizer que "Fotografar é uma maneira de ver o passado".
E é bem verdade! Constato isso mais uma vez agora ao olhar para ti, toda princesinha, nesta foto de anos que já lá vão.
Espero que sejam memórias boas e que não tenham deixado cicatrizes no teu coração.
Beijinhos em tons sépia
(^^)
Olá, Clara!
EliminarFui feliz na infância e adolescência. Sou feliz hoje.
Confesso que já gostei mais de me ver fotografada, mas... estou viva, e sou feliz!!!
"Cada qual escolhe o tom para contar a sua própria história", diz Isabel Allende no romance "Retrato a sépia". Pois eu escolho o AZUL para contar a minha.
Beijinhos... coloridos!
Uma afirmação bastante verdadeira. Mas, por outro lado, as fotos marcam-nos a vida, são testemunho.
ResponderEliminarViva, Bea!
EliminarAs fotos mostram as marcas da vida. E é tão bom olhá-las naquele bocado de papel... mesmo se apenas pelo canto do olho. Estamos cá!
Beijo.
Querida Teresa, começo por te dizer que as paredes do meu apartamento estão cheias de fotos , minhas, familia, filhos e netos e os móveis, carregadinhos delas também. Além de fotografias há algumas telas pintadas por mim( andei uns tempos armada em artista ) Quem vem a minha casa talvez ache estranhe e se calhar dizem que foram à " casa das fotografias ", pois são mesmo muitas; Claro, tenho também os albuns que não são poucos. No escritório tenho três paineis de cortiça onde vou colocando fotos dos bebés amigos, e dos filhos dos meus sobdinhos e dos mdus netos. O Lucas e a Eduarda ( 12 e 10 anos ) adoram ver as " corticinhas da vovó " onde tem fotos deles quando bebés e outras já mais crescidos. Agora falta acrescentar as da Beatriz, mas já estão escolhidas para serem colocadas junto das dos priminhos, mais ou menos da mesma idade. Claro que dá certa nostalgia ao olhar para elas, mas também é muito interessante ver fotos dos meus filhos junto ás dos filhos deles e notar as semelhanças. É vida, querida Teresa, vida que me deu todos estes amores e , portanto nada melhor que esses amores para enfeitar o meu lar. Pode ser " cafona ", pode ser feio, mas é assim que gosto da minha casa, lugar para se viver e não museu de arte onde tudo deve estar perfeitamente enquadrado e em ordem. Costmo dizer que não admito casa suja, mas que gosto de casa desarrumada, com livros aqui e acolá, brinquedos num cesto no canto da sala, um tapete no centro da salinha ( a mesinha foi desviada para o canto )para que a Beatriz brinque e se espalhe, tentando gatinhar. Existe vida na minha casa, Teresa e as fotografias contam muito da vida que também existia na minha casa do Brasil e que faço questão de manter . nesta. Domingo à noite voltam para cá os outros dois netos ( estiveram uma semana com os outros avós) e então há que haver mais espaço para os tablets, phones e telemoveis; até uma extensão tenho que colocar na sala, pois não há tomadas que cheguem, Desde pequeninos que sabem ": a vovó não se importa com a bagunça, mas não deixa que estraguem as coisas. " Sabes quantas fotos tenho na minha comoda? Sete. Na minha mesinha de cabeceira tenho 3 da minha filha. E na parede do meu quarto? Numa parede 6 e noutra ao lado da cama, dois quadros pintados por mim. Na cabeceira da cama tenho um Cristo em marfinite pintado tb por mim. Como vês, esta tua amiga é muito ligada aos afectos e pouco dada a regras de " boa decoração"
ResponderEliminarSó me falta dizer que estás linda nesta foto e que deves ter boas recordações dessa época, apesar da tristeza provocada pela partida dos teus pais. Falta ainda deixar aquele abraço bem apertadinho carregadinho de amizade e dizer-te que adorei a tua carta. Logo que possa responderei. Boa noite
Emilia
Querida, querida Emília!
EliminarTens uma casa cheia de vida, amor, alegria e... fotografias. É por seres ligada aos afectos que gosto tanto de ti, amiga.
Se gostas, se aí te sentes bem, nada mudes nada. Uma casa é para ter vida dentro, e memórias de bons momentos.
Gostei de saber que temos mais uma coisita em comum: também andei uns anos armada em artista... e pintei telas, e caixinhas, e peças em marfinite, e lenços de seda, e... e... Durou sete anos. Fiquei sem espaço aqui em casa, e parei!
(vou reler o teu comentário)
Beijos e abraços apertadinho de muita amizade.
Fotos de outros tempos!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda