13 março, 2018

À terça - imagens e palavras: "envelhecer"



Envelhecer é passar da paixão à compaixão.”

Frase de Albert Camus, escritor e filósofo (1913-60)
Prémio Nobel de Literatura, 1957
(Veja mais no blogue "Pétalas de Sabedoria")
Foto da net.

11 comentários:

  1. Teresa não deixa de ser verdade e embora a palavra compaixão seja bem intensa eu diria assim:
    - ENVELHECER é passar de PAIXÃO a com PAIXÃO!!!
    Gosto do olhar ... bj

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  2. Pois é, querida amiga, a beleza da nossa maturidade e envelhecimento não está no corpinho bonito, está no espírito maduro, na sabedoria e na manifestação dos nossos atos. Tem de haver uma compensação...
    Beijo!

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    1. Passei a considerar o corpo um mero invólucro, quando cheguei à idade da maturidade e comecei a saber fazer escolhas, a valorizar a paz de espírito, o bem-estar físico, a companhia dos que amo, a calma do dia-a-dia, a descomplicar... e por aí fora.
      Dou-me bem! (Não pode é haver espelhos por perto, ah! ah!, ah!)
      Beijo, amiguinha!

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  3. Envelhecer aumenta a nossa capacidade de compreender o outro e de sentirmos com ele, de sofrer a sua dor? Acredito que sim, para grande parte das pessoas, mas há sempre exceções.

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  4. Sou daquelas pessoas que só se preocupa com o envelhecimento porque inevitavelmente significa que o fim está mais próximo.
    De resto, com toda a sinceridade, gosto muito mais de mim próprio agora do que na adolescência.

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    1. O fim não interessa para aqui...
      Pois é Pedro, eu gosto mais de quem sou agora, mas não esqueço os luminosos quarenta... Da adolescência mal me lembro, perdida está em muitos buracos do caminho.
      Abraço.

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  5. Jovens com experiência
    nos mais apeadeiros

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  6. É natural que os outros sintam compaixão pelos idosos, ainda que eles se possam sentir ainda "jovens com experiência", tal como disse o Mar Arável...
    Continuação de boa semana, amiga Teresa.
    Beijo.

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  7. Tenho umas quantas fotos que a minha filha tira às nossas mãos, mais no sentido, segundo ela, de que tenho umas mãos bonitas. Eu é que noto com horror as diferenças. :)))
    Em relação à compaixão penso que não será tanto assim, isto é, se for um sentimento que devamos sentir em relação a nós próprios. Sou mais do teu género, querida Teresa, acho que a idade me tem trazido uma paz e experiência imensas. Às recordações dou um grande valor e faço um sorriso agradado em relação a coisas ou situações que no passado não acharia muita graça.

    Beijinhos

    Olinda

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    1. Olinda, que lindo a tua filha fotografar as vossas mãos!
      Sabes, é para as mãos que eu olho primeiro quando conheço alguém. Sempre gostei de olhar/apreciar mãos. Mãos femininas ou masculinas. Mãos são mãos.
      As minhas já foram mais bonitas, mas não olho as diferenças com horror. (Nem tu as tuas, tenho a certeza!!)
      No último ano de vida da minha mãe (faleceu com 88 anos), segurei, olhei e acarinhei vezes sem conta as suas mãos enrugadas, secas, frias. Continuavam lindas!
      Mãos nas mãos, olhávamo-nos com o coração. Nunca as fotografei e hoje já o lamentei.
      Amiga Olinda, sou tão louca por mãos que esqueci a compaixão…
      Beijo.

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  8. Teresa,
    Que maravilhosa essa frase.
    Alias acabei de ler a Peste,
    livro desse mesmo autor e aprendi
    muito. Vou ler esse que tem essa frase.
    Eu gosto de pensar que o viver bem
    é uma sabedoria que só atingimos
    mais tarde que cedo. Não tarde demais,
    e sim com mais idade.
    As vezes digo ao meu par que
    a juventude é um desperdício.
    Mas não é verdade, é só um tempo
    cronológico que temos de passar.
    Linda publicação.
    Ótimo fim de semana querida.
    Bjins e Abraço
    CatiahoAlc.

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