“(Talvez porque escreves livros, pareces convencido de que toda a gente precisa de saber ler. Não creias, há ignorâncias muito piores. Eu sei que é triste sermos obrigados a ficar do lado de fora, sem autorização, como se quisessem fazer-nos ver que não temos a valia dos outros. Conheço bem essa ofensa, acredita. Mas repara em tantas vidas que prosperaram sem uma letra, repara também em quantos sabem ler e nunca chegam a passar de imbecis.)”
“(Não são as palavras que distorcem o mundo, é o medo e a vontade. As palavras são corpos transparentes, à espera de uma cor. O medo é a lembrança de uma dor do passado. A vontade é a crença num sonho do futuro. Não são as palavras que distorcem o mundo, é a maneira como entendemos o tempo, somos nós.)”
“Mãe, atravessas a vida e a morte como a verdade atravessa o tempo, como os nomes atravessam aquilo que nomeiam.”
Não foi por mal!
(Fotos da net)
Continua Teresa, que O JLP não se importa e quanto a mim, adoro! :)
ResponderEliminarBeijinhos e boas leituras!