“(Quando eras pequeno, eu guardava-te a melhor parte de tudo. Se alguém se atrevesse a cobiçar as coisas do menino, eu tornava-me fera. Gostava de saber porque é que agora nunca me chamas para compartir as partes boas. Mas se houver alguma desgraça, é certo que vens logo a correr queixar-te.)”
“(À hora de almoço, só precisavas de ocupar o teu lugar à mesa. Mesmo assim, ainda te achavas no direito de me acusar de sal a mais ou a menos. Nunca valorizaste o meu cansaço, porque sempre ignoraste o meu trabalho e o meu transtorno. Agora, juntas estas palavras como se realizasses uma grande façanha. É bem feito que os que estão a dormir sejam os primeiros a criticar-te adjetivos. No fundo, acontece-te com eles o mesmo que me acontecia contigo: por aparecer feito, supunhas que não custava nada.)”
Não foi por mal!
(Foto da net)
Os bons textos transpiram-se
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