"Voltamos sempre ao local de partida.”
Afastada da vida pública há mais de uma década por razões de saúde, Agustina Bessa-Luís faleceu esta madrugada, aos 96 anos, na sua casa do Porto.
Estreou-se como romancista em 1948, com a novela “Mundo Fechado”, mas seria o romance “A Sibila”, publicado em 1954, a trazer-lhe sucesso e reconhecimento.
Deixa uma obra vasta e variada, com mais de uma centena de títulos, entre romances (alguns adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira), contos, biografias, peças de teatro, crónicas, memórias, ensaios.
Agustina Bessa-Luís, uma voz grande da literatura portuguesa contemporânea, foi distinguida com inúmeros prémios, nomeadamente com o Prémio Camões, em 2004.
“Nasci adulta, morrerei criança.”
Li desta excepcional prosadora:
SIBILA, (1954); FLORBELA ESPANCA; (1976)ADIVINHAS DE PEDRO E INÊS; (1983)VALE ABRAÃO, (1991); AS TERRAS DO RISCO, (1994); SANTO ANTÓNIO, (1993); MEMÓRIAS LAURENTINAS, (1996); JÓIA DE FAMÍLIA, (2001).
Agustina Bessa-Luís, uma voz grande da literatura portuguesa contemporânea, foi distinguida com inúmeros prémios, nomeadamente com o Prémio Camões, em 2004.
“Nasci adulta, morrerei criança.”
Li desta excepcional prosadora:
SIBILA, (1954); FLORBELA ESPANCA; (1976)ADIVINHAS DE PEDRO E INÊS; (1983)VALE ABRAÃO, (1991); AS TERRAS DO RISCO, (1994); SANTO ANTÓNIO, (1993); MEMÓRIAS LAURENTINAS, (1996); JÓIA DE FAMÍLIA, (2001).
Escrevi sobre todos eles aqui no "Rol de Leituras" e levei algumas frases para o "Pétalas de Sabedoria". Pétalas aveludadas e perfumadas, como estas:
"O amor é como um lenço fino, que ao acenar se esfarrapa.”
“O dinheiro paralisa o músculo do riso.”
“A amizade que se quebra e se retoma é como o caldo requentado.”
“Até o sol tem manchas e não deixa, por isso, de brilhar.”
"Eu nunca me levo a sério. É a melhor maneira de viver. Aquele que se leva a sério está sempre numa situação de inferioridade perante a vida."
"O amor é como um lenço fino, que ao acenar se esfarrapa.”
“O dinheiro paralisa o músculo do riso.”
“A amizade que se quebra e se retoma é como o caldo requentado.”
“Até o sol tem manchas e não deixa, por isso, de brilhar.”
"Eu nunca me levo a sério. É a melhor maneira de viver. Aquele que se leva a sério está sempre numa situação de inferioridade perante a vida."
Agustina Bessa-Luís a escritora portuguesa mais genuína.
ResponderEliminarUma mulher e escritora que admiro desde a minha adolescência.
A sua morte provocou em mim uma espécie de depressão | uma espécie de choque emocional.
AGUSTINA SEMPRE!!!
Uma escritora de mão cheia, uma mulher irreverente que nada deixava por dizer. Uma mulher do norte!!!
EliminarTeresa, a todo o momento se aguardava a notícia do seu falecimento. Foram mais de dez anos de afastamento por doença.
Agora, é correr para as livrarias...
Beijo.
Tão bom cada vez mais e mais conhecer e saber aqui contigo. Gosto muito! bjs, chica
ResponderEliminarObrigada, querida Chica.
EliminarContigo eu aprendo também.
Beijo, boa semana.
Olá Tereza! Vim agradecer sua visita e por seguir meu blog. Amei sua presença lá com sua participação e comentário. Seja sempre bem vinda! A página que visitou é de Uma BC semanalmente sugiro imagens e os participantes poetizam com a que escolheram. Você está participando como comentarista, obrigada! Parabéns pelo seu blog com postagens maravilhosas. Abraços
ResponderEliminarUfa!!!
EliminarTranquila já fiquei, agora é desfrutar (e comentar) do seu encantador "Filosofando na vida".
Obrigada pelas palavras carinhosas.
Beijo, boa semana.
Boa noite, Teresa!
ResponderEliminarCedo li sobre o falecimento da escritora no face book. Não a conhecia e nem a sua obra...
Gostei muito da foto da senhora Agustina, passa sabedoria e firmeza.
Um abraço e tenha uma ótima semana!
Olá Sandra!
EliminarQue bem interpretaste a foto da escritora!
Ela era realmente isso e muito mais.
Se tiveres oportunidade lê o romance "A Sibila".
Beijo, feliz semana.
Alô, querida amiga!
ResponderEliminarNão conhecia a escritora, por isso é difícil falar, mas gostei muito das citações dela:
“A amizade que se quebra e se retoma é como o caldo requentado.”
“Até o sol tem manchas e não deixa, por isso, de brilhar.”
Verdade, depois de uma amizade rasurada, vem o clima de constrangimento, nunca será como antes.
Sobre o não levar-se a sério, eu me levo a sério, mas também me perdoo quando erro. Se perdoo alguns, por que não a mim?
Li mais sobre ela no link que deixaste do Wikipédia.
Valeu, amiga, beijo e uma semana feliz!
Querida, querida Tais, desculpa o meu silêncio, tá?!
EliminarComo aqui se diz "ando lerda das ideias"...
Pressinto que irias gostar da escrita de Agustina. Lê "A Sibila". Ou "Florbela Espanca", biografia romanceada da poeta que tu tanto gostas.
Beijo, de amizade sem rasuras.
Lerei 'A Sibila', sim, e Florbela Espanca, também, gosto muito dessa poeta. Muito, embora seja triste e sofrida sua poesia.
EliminarBeijos!
Partiu a criadora, fica a obra.
ResponderEliminarBeijos
E que obra vasta, Pedro...
EliminarUm título por ano é OBRA!!
Beijo, boa semana.
Cada vez mais me falta o mundo conhecido. Agustina deixa-nos a inteligência dos livros, é certo. Mas aquele acto criador que era dela e de ninguém mais, morreu. Perdemos a sua leitura do presente que venhamos a ter. Os espíritos iluminados fazem sempre falta.
ResponderEliminarFalta de a ouvir dizer o que muitos calam por medo. Isso eu apreciava nela.
ResponderEliminarBeijo.
Mais um prémio Nobel por distribuir, depois do que também não foi distribuído a Pessoa !!!
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