Pois é, os muros são belos (olha que linda essa foto!) porém escondem suntuosas paisagens, lindos jardins e limitam tudo, nada se vê, então imaginamos...! Há um certo mistério neles. Aliás, foram feitos para limitar, para esconderem, garantir muito a privacidade de alguém - do outro lado. Gostei muito, fiquei um pouco perdida, olhando... Beijo!
Palavras e imagens que nos fazem reflectir sobre o que é a nossa vida. Em especial, a nossa vida interior, sobre os muros que construímos no nosso íntimo e condicionam os nossos comportamentos em relação aos outros.
Desejo-te, minha amiga, uma boa quinta-feira. Com muita chuvinha :)
" Deus vê-se menos", vemos menos também nós o que se passa à nossa volta e assim nos vamos isolando a pretexto de uma tal privacidade que precisa ser mantida.; é precisa, sim, mas não serão necessários muros tão altos, de pedra construídos , separdos os lados por um portão gigante e pesado que raramente se abre. Dento desses muros há gente que por uma ou outra razão se esconde e, com certeza um dos motivos é o perigo que hoje espreita a cada momento, mas, Teresa, é sempre triste ver muros tão altos e puor ainda quando eles nos impedem de olhar o outro, de participar com o nosso melhor para uma sociedade mais alegre, mais social e que não tenha medo de sorrir ao vizinho do lado. Deixemos à volta da nossa casa aquele muro baixinho para que as pessoas que passam possam olhar e admirar o jardinzinho florido que por trás dele preparámos. Querida amiga, li o teu comentário no blog da Tais e senti nele uma tristeza muito grande; felizmente que não há muros nos blogs amigos e assim podemos de alguma forma apoiar e tentar atenuar a tristeza de um amigo. Não sou a pessoa mais indicada, porque o tema também me abalou e hoje,ao falar com a minha mãe , piorei um bocadinho. Ela disse-me que estava muito triste e eu sei o motivo; o meu pai faria 90 anos no próximo dia 27 e este facto tem feito com que a minha mãe ande mais triste. Não lhe falei disto, mas disse-lhe que era normal o sofrimento dela e que por isso chorasse quando lhe apetecesse, pois as saudades cada vez vão sendo maiores. Foi companheiro dela desde os 19 e por isso perdê-lo é uma ferida que custará a cicatrizar. Querida amiga, foi bom colocar aqui um pouquinho da minha tristeza ;quero deixar-te aquele " abraço apertadinho que só duas amigas sabem dar " e desejar-te muita saúde assim como aos teus. Quero ainda pedir-te que chores só um bocadinho ao lembrares da partida do teu pai há 20 anos, prometes? Prometo o mesmo no dia 27. Fica aqui também um beijinho, amiga Emilia
Querida amiga, não imaginas a torrente de emoções que provocou em mim o teu comentário. Me arrepiei logo no início e terminei arrepiada. Como tu já sabes "ver-me" através das palavras... Faz no dia 17, vinte anos que o meu pai partiu. No mesmo dia o meu marido fará 70 anos. Este ano, pela primeira vez desde há vinte anos, vamos celebrá-lo. Só os dois. Emília, posso imaginar o sofrimento da tua mãe. Perder um companheiro de tantos, tantos anos... deve doer até na alma. Com o teu coração enorme de boa filha, mãe, avó e amiga, imagino o quanto sofres, vendo-a sofrer. Que bom é ser tua amiga, mesmo se apenas virtual! Emília, com um nó na garganta, que quase me impede até de escrever, deixo para ti um daqueles nossos abraços. Não deixemos nunca que muro algum nos afaste. Beijo.
Muito obrigada, Teresa, por tanto carinho. Que no dia 17 tenham um dia feliz, pois 70 anos é uma idade que merece ser festejada e no vosso coração o teu pai estará presente. Deixo-te aquele abraço apertadinho, um abraço que muro nenhum conseguirá impedir que seja dado. Que o teu marido seja muito feliz e que a saúde lhe permita comemorar muitos mais. Estarei sempre por aqui, querida amiga. Emilia
Nossa... que lindo esse papo entre vocês duas, quanto carinho! O mundo precisaria mais dessa interação! que bom que tenho duas pessoas especiais em minha vida, embora longe... Beijos, queridas.
No tal "abraço apertadinho" podem caber três amigas... Digo eu! Para ambas deixo uma frase tirada dum romance de Sándor Márai, um escritor extraordinário que recomendo: “Não há nada na vida que possa compensar uma amizade.” Um beijo para ambas.
Bom dia Teresa. Muros, uma vez escrevi uma peça teatral retratando os muros invisíveis ma vida conjugal. Foi bonito ver em um palco o texto retratado e persificado. Sua imagem e o pensamento estão reflexivamente perfeitos. BJns querida. CatiahoAlc.
Olá, Catiaho! O tema da sua peça teatral é pertinente e actual. Deve ter proporcionado um espectáculo excelente. Na verdade os muros invisíveis numa relação conjugal são cada vez mais altos. Beijo, amiga.
Muros que proporcionam olhares interessantes mas que podem impedir a beleza do outro lado!
ResponderEliminarbj
Pois é, os muros são belos (olha que linda essa foto!) porém escondem suntuosas paisagens, lindos jardins e limitam tudo, nada se vê, então imaginamos...! Há um certo mistério neles. Aliás, foram feitos para limitar, para esconderem, garantir muito a privacidade de alguém - do outro lado.
ResponderEliminarGostei muito, fiquei um pouco perdida, olhando...
Beijo!
Muros que realmente toldam a visão.
ResponderEliminarOs muros foram sempre uma péssima ideia.
nem é preciso dar exemplos, pois não?
Bjs
Uma bela frase do padre e poeta José Tolentino de Mendonça.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Bem-vinda Tereza Sampainho!
ResponderEliminarNão sei como te contactar.
Beijo.
Bom dia, Teresa
ResponderEliminarPalavras e imagens que nos fazem reflectir sobre o que é a nossa vida.
Em especial, a nossa vida interior, sobre os muros que construímos no nosso íntimo e condicionam os nossos comportamentos em relação aos outros.
Desejo-te, minha amiga, uma boa quinta-feira. Com muita chuvinha :)
Beijinhos
Olinda
Uau, esse céu, maravilhoso.
ResponderEliminarContra muros e ameias
ResponderEliminarBj
" Deus vê-se menos", vemos menos também nós o que se passa à nossa volta e assim nos vamos isolando a pretexto de uma tal privacidade que precisa ser mantida.; é precisa, sim, mas não serão necessários muros tão altos, de pedra construídos , separdos os lados por um portão gigante e pesado que raramente se abre. Dento desses muros há gente que por uma ou outra razão se esconde e, com certeza um dos motivos é o perigo que hoje espreita a cada momento, mas, Teresa, é sempre triste ver muros tão altos e puor ainda quando eles nos impedem de olhar o outro, de participar com o nosso melhor para uma sociedade mais alegre, mais social e que não tenha medo de sorrir ao vizinho do lado. Deixemos à volta da nossa casa aquele muro baixinho para que as pessoas que passam possam olhar e admirar o jardinzinho florido que por trás dele preparámos.
ResponderEliminarQuerida amiga, li o teu comentário no blog da Tais e senti nele uma tristeza muito grande; felizmente que não há muros nos blogs amigos e assim podemos de alguma forma apoiar e tentar atenuar a tristeza de um amigo. Não sou a pessoa mais indicada, porque o tema também me abalou e hoje,ao falar com a minha mãe , piorei um bocadinho. Ela disse-me que estava muito triste e eu sei o motivo; o meu pai faria 90 anos no próximo dia 27 e este facto tem feito com que a minha mãe ande mais triste. Não lhe falei disto, mas disse-lhe que era normal o sofrimento dela e que por isso chorasse quando lhe apetecesse, pois as saudades cada vez vão sendo maiores. Foi companheiro dela desde os 19 e por isso perdê-lo é uma ferida que custará a cicatrizar. Querida amiga, foi bom colocar aqui um pouquinho da minha tristeza ;quero deixar-te aquele " abraço apertadinho que só duas amigas sabem dar " e desejar-te muita saúde assim como aos teus. Quero ainda pedir-te que chores só um bocadinho ao lembrares da partida do teu pai há 20 anos, prometes? Prometo o mesmo no dia 27. Fica aqui também um beijinho, amiga
Emilia
Querida amiga, não imaginas a torrente de emoções que provocou em mim o teu comentário. Me arrepiei logo no início e terminei arrepiada.
EliminarComo tu já sabes "ver-me" através das palavras...
Faz no dia 17, vinte anos que o meu pai partiu. No mesmo dia o meu marido fará 70 anos. Este ano, pela primeira vez desde há vinte anos, vamos celebrá-lo. Só os dois.
Emília, posso imaginar o sofrimento da tua mãe. Perder um companheiro de tantos, tantos anos... deve doer até na alma.
Com o teu coração enorme de boa filha, mãe, avó e amiga, imagino o quanto sofres, vendo-a sofrer.
Que bom é ser tua amiga, mesmo se apenas virtual!
Emília, com um nó na garganta, que quase me impede até de escrever, deixo para ti um daqueles nossos abraços.
Não deixemos nunca que muro algum nos afaste.
Beijo.
Muito obrigada, Teresa, por tanto carinho. Que no dia 17 tenham um dia feliz, pois 70 anos é uma idade que merece ser festejada e no vosso coração o teu pai estará presente. Deixo-te aquele abraço apertadinho, um abraço que muro nenhum conseguirá impedir que seja dado. Que o teu marido seja muito feliz e que a saúde lhe permita comemorar muitos mais. Estarei sempre por aqui, querida amiga.
EliminarEmilia
Nossa... que lindo esse papo entre vocês duas, quanto carinho! O mundo precisaria mais dessa interação! que bom que tenho duas pessoas especiais em minha vida, embora longe...
EliminarBeijos, queridas.
No tal "abraço apertadinho" podem caber três amigas... Digo eu!
EliminarPara ambas deixo uma frase tirada dum romance de Sándor Márai, um escritor extraordinário que recomendo:
“Não há nada na vida que possa compensar uma amizade.”
Um beijo para ambas.
A vida está cheia de muros... mas temos que os saltar---
ResponderEliminarFoto magnífica.
Bom fim de semana, amiga Teresa.
Beijo.
Bom dia Teresa.
ResponderEliminarMuros, uma vez escrevi uma
peça teatral retratando
os muros invisíveis ma vida
conjugal. Foi bonito ver
em um palco o texto retratado
e persificado.
Sua imagem e o pensamento
estão reflexivamente perfeitos.
BJns querida.
CatiahoAlc.
Olá, Catiaho!
ResponderEliminarO tema da sua peça teatral é pertinente e actual.
Deve ter proporcionado um espectáculo excelente.
Na verdade os muros invisíveis numa relação conjugal são cada vez mais altos.
Beijo, amiga.