172-(1929?)
“O sonho que nos promete o impossível já nisso nos priva dele, mas o sonho que nos promete o possível intromete-se com a própria vida e delega nela a sua solução. Um vive exclusivo e independente; o outro submisso das contingências do que acontece.”
“Durmo quando sonho o que não há; vou despertar quando sonho o que pode haver.”
178-(1929?)
“Cada vez que o meu propósito se ergueu, por influência dos meus sonhos, acima do nível quotidiano da minha vida, e um momento me senti alto, como a criança num baloiço, cada vez dessas tive que descer como ela ao jardim municipal, e conhecer a minha derrota sem bandeiras levadas para a guerra nem espada que houvesse força para desembainhar.”
Leia (tudo) e… deslumbre-se!
Tão verdade. O sonho do impossível é sem amarras, nada senão a morte o contraria. O do possível, ao contrário, vive do acontecer e morre de existir. Ou de não.
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