O senhor Emílio
"A vida é uma originalidade. Por mais planos que façamos, estaremos, subitamente, num ponto mudado, até irreconhecível. Seremos constantemente confrontados com a necessidade de dar provas, a começar perante nós mesmos, acerca da manutenção da dignidade e da boa vontade. Quando as coisas mudam, vemo-nos desamparadamente novos, vagos na identidade, porque afinal as convicções eternas morrem. Tendemos a ver demasiado o presente como se fosse tudo. Mas o presente a todo o tempo morre também. Nós somos sobretudo o ímpeto entre isto e outra coisa."
Excerto da crónica de Valter Hugo Mãe, publicada na “2”, revista do jornal Público de 30 Agosto 2015.
Vale a pena ler na íntegra.
Li, apenas, o Filho de Mil Homens. Não me convenceu mas quero ler mais.
ResponderEliminarOlá João,
ResponderEliminarNão é um escritor fácil, mas vale a pena descobri-lo.
As crónicas que ele publica na revista de domingo, do jornal Público, são mais acessíveis e sempre belas.
Boas leituras.