Em busca do Graal da felicidade
De um modo ou de outro verificamos que, no decorrer da história da humanidade, o homem sempre porfiou a felicidade como promessa de satisfação infinita. Nessa eterna busca, alguns crêem que encontraram essa mesma felicidade no desfrute de bens materiais. E quanto mais, melhor.
Porém, nem sempre foi assim. Basta recordar aquele famoso conto sobre um rei que buscava um homem feliz e quando o encontrou, comprovou, surpreendido, que o afortunado apenas dispunha de uma camisa e calças puídas para se cobrir. Talvez que a felicidade, ao fim e ao cabo, radique num trabalho gratificante que ocupe a nossa existência e nos faça sentir bem. No entanto, para outros a felicidade poder-se-á alcançar, por instantes, ingerindo drogas que transportam, os utilizadores, para paraísos indescritíveis e abrem a porta para outros horizontes. Desgastantes, tenebrosos, letais.
A felicidade poder-se-á, outrossim, entender como um anelo constante do ser humano e, como tal, deveria estar reconhecida nas leis das nações.
Excerto da excelente crónica de António Cândido Miguéis, publicada no jornal Público, de 26 Agosto 2012
Vale a pena ler na íntegra.
(Foto tirada da net)
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