01 outubro, 2011
Poema de... Eugénio de Andrade
MELANCOLIA DE UM FIM DE SETEMBRO
Ó manhã, manhã,
manhã de Setembro,
invade-me os olhos,
inunda-me a boca,
entra pelos poros
do corpo, da alma,
até ser em ti,
sem peso e memória,
um acorde só
do vento e da água,
uma vibração
sem sombra nem mágoa.
Poema de Eugénio de Andrade, Portugal (1923-2005)
Pintura (Melancolia 1895) de Edvard Munch, Noruega (1863-1944)
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Gosto desta pintura, mas o Grito é sem duvida a obra que mais gosto de Munch.
ResponderEliminarOlá Tiago,
ResponderEliminarAchei que esta tinha mais a ver com o poema.
Também gosto do "Grito", apesar de me causar um certo incómodo. Um dia destes vou publicá-la...