“O tempo corre. Graças a ele, em primeiro lugar somos seres vivos, o que quer dizer: acusados e julgados. Depois, morremos, e permanecemos ainda alguns anos com aqueles que nos conheceram, mas depressa se produz uma outra mudança: os mortos tornam-se velhos mortos, ninguém mais se lembra deles e desaparecem no nada.”
Frase de Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A festa da insignificância”, Ed. D. Quixote, 2014
(Veja mais no blogue “Pétalas de Sabedoria”)
Foto da net.
E isso é ... VIDA!!!BJ
ResponderEliminarOlá, Teresa!
ResponderEliminarUm pensamento respeitável de Milan Kundeera, escritor compatriota do grande Kafka. Li excelentes romances de Kundera.
Uma ótima semana.
Grande abraço,
Pedro
Pois é. Tenho cá meus mortos. Ainda não se tornaram velhos mortos. O processo do luto se encarregará disso. Faz parte. É o ciclo da vida...
ResponderEliminarPenso que sim. Porém há situações em que nossos mortos jamais se tornarão velhos mortos, estarão tão presentes, tão necessária será sua imagem. Mas isso depende do elo que foi formado entre as pessoas próximas, muitas serão inesquecíveis, outras não. É triste, além de morrermos, nossa memória perde-se. Grande Kundera!
ResponderEliminarBeijo, querida!
Pois, o tempo tudo destrói...
ResponderEliminarContinuação de boa semana, amiga Teresa.
Beijo.
Em (Eclesiastes 3,1) diz "Tudo neste mundo tem seu tempo; cada coisa tem sua ocasião." Há momentos que a base balança, um abalo forte desestrutura tudo por dentro. Mas a certeza que o tempo passa independente do que possamos fazer, nos acalma. Em alguns momentos, este mesmo tempo pode vir nos amedrontar. A certeza de que há esse tempo para cada passagem de vida, é motivação de esperança e coragem.
ResponderEliminarViver é plantar a cada dia uma semente, e regar da maneira que o coração nos ensina. O amor é fundamental para que possamos construir algo firme e bem fortificado. Sem amor toda construção é uma casa sem alicerce. Para se construir é preciso acreditar que há um ser grandioso, que comanda tudo, e nos ama incondicionalmente.
Lindo esse refletir acima e divaguei em seu cantinho Teresa.
Obrigada pela partilha e por sua amizade.
Beijinho