10 outubro, 2017

Kazuo Ishiguro - Prémio Nobel da Literatura, 2017


Finalmente, a Academia Sueca acertou na atribuição do Nobel da Literatura ao premiar este ano um verdadeiro escritor, no caso, um romancista brilhante.
Isto porque nos últimos anos a “coisa” não tem sido famosa…
Kazuo Ihiguro, nascido em Nagasáqui em 1954 e a viver em Inglaterra desde 1960, é merecedor do prémio, sem quaisquer dúvidas.
A sua obra, não sendo vasta é poderosa: romances; contos; guiões para televisão; letras para canções.
Foco-me nos romances, sete, todos editados em Portugal:
- “As colinas de Nagasáqui”, 1982.
- “Um artista do mundo transitório”, 1986.
- “Os despojos do dia”, 1989 (adaptado ao cinema em 1993, por James Ivory). 
- “Os inconsolados”, 1995. 
- “Quando éramos órfãos”, 2000. 
- “Nunca me deixes”, 2005 (adaptado ao cinema em 2010, por Mark Romanek).
- “O gigante enterrado”, 2015
Dos sete romances eu já li quatro.
Desses quatro postei dois.
Então, se quiser postá-los a todos vou ter de reler dois, e ler três.
Contabilidade feita, vou “correr” as livrarias à procura dos romances que me faltam, antes que esgotem. Habitual após a atribuição do Nobel.
Pensando melhor, vou deixar a poeira assentar… nos próximos meses as livrarias vão abarrotar de livros do músico rejeitado na adolescência pelas editoras, agora romancista galardoado com o prémio maior da Literatura. Merecido!
As vossas vidas estão traçadas, escreveu Kazuo no romance “Nunca me deixes”. A vida dele estava, oh se estava!
Recomendo a todos que leiam Kazuo Ishiguro, um assombroso contador de histórias estranhas, sensíveis, belíssimas.

Eu, uma vez mais “chorei baba e ranho” (brincadeirinha!!) por não ver premiado o meu escritor preferido: Philip Roth.
Roth, repito o pedido do ano passado: não morras, please!

3 comentários:

  1. Levo as obras para mais tarde adquirir!!!bj

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  2. Certamente vou procurá-lo, só pelo prêmio já faz jus!!! É coisa muito boa. Já tinha escutado sobre ele, e lembrei em comprá-lo agora.
    Beijo!!

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  3. Deste autor premiado nunca li livro nenhum. Apenas vi no cinema "Os despojos do dia" que achei excelente.
    Também sou fã do Philip Roth, de quem li já uma série de livros...
    Beijos.

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