Nada fica de nada. Nada somos
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos peses
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.
Leis feitas, estátuas vistas, odes findas -
Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue, temos
Poente, por que não elas?
Somos contos contando contos, nada.
(Ode de Ricardo Reis, pseudónimo de Fernando Pessoa)
Mãe, espera por mim.
Espera por mim junto do pai.
Um dia vamos encontrar-nos e abraçar-nos e beijar-nos e celebrar o amor.
Espera por mim rodeada de anjos, na paz do Senhor.
Chorarei por ti, lágrimas de tristeza e saudade.
Sempre!
Como assim, Teresa?? Será o que estou pensando?
ResponderEliminarNossa, essa calou fundo, amiga! Vem lá do fundo de tua alma...e como dói. Estou fazendo força para me conter, imagino você. Mas daqui, do além-mar, dá para sentir, imaginar... Nossas palavras carregam emoções. Falamos.
Beijo, minha querida amiga.
Olá Teresa.
ResponderEliminarPosso imaginar a tua tristeza, ao perder sua mãe. Lembro-me de quando perdi o meu pai (a minha mãe ainda vive). A gente pensa que não passa a tristeza, mas com o tempo um outro sentimento vai aos poucos substituindo a tristeza: saudade. Então voltamos à infância, muitas vezes, revivendo momentos felizes com quem partiu. Penso que contigo poderá ocorrer o mesmo; logo terás tuas boas lembranças de volta, no "convívio com a tua mãe". As boas lembranças poderão dar-te muita força.
Meus sentimentos, amiga Teresa.
Um abraço, Pedro.
A sentir cada uma das palavras...
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Essa é sem duvida uma das piores perdas, dá vontade de voltar no tempo e fazê-lo parar e voltarmos a brincar inverter os papeis e segurá-la no colo... Mas, são essas as boas lembranças que nos consolam, e acreditar como dizes que um dia voltaremos a nos abraçar.
ResponderEliminarFique bem, muita paz.
beijos, Léah
Oie amore ... obrigado pelo seu carinho em meu cantinho viu .... bjinhos em seu coração tenha uma super semana abençoada .... bjus
ResponderEliminarBjs tantos
ResponderEliminar"Mãe não tem limite, é tempo sem Hora, Luz que não se apaga quando sopra o vento..." Carlos Drummond de Andrade
ResponderEliminarE é isso. Morre junto connosco, quando nós mesmos apagarmos. É isto que fica depois da morte física, a eternidade perecível. A quem ainda a tem: que a estime o quanto possa.
Muito obrigada Tais, Pedro, Graça, Léah, Nana, Eufrázio, Bea!
ResponderEliminarUm forte e sentido abraço para todos.