“Estrela Errante” é a história de Esther-Hélène-Estrellita, uma jovem judia de 13 anos, que vive refugiada com a família numa aldeia italiana situada num vale imenso, onde vive uma adolescência serena, e onde descobre como é ser judeu em tempo de guerra, e da fuga para o novo estado de Israel.
Durante o verão de 1943 os judeus sobreviventes decidem partir para Israel, fugindo aos alemães que se aproximam da aldeia. Ao atravessar as grandes montanhas inóspitas, pela primeira vez Estrellita compreendeu que “não era como as pessoas da aldeia. Elas podiam ficar nas suas casas, podiam continuar a viver naquele vale, sob aquele céu, a beber a água das torrentes…. Ela tinha de seguir com os que, como ela, já não tinham casa, já não tinham direito ao mesmo céu, à mesma água”.
Vive em Paris até aos 16 anos. Deixa França em 1947 rumo à Terra Prometida. Ali encontrará o amor, ali nascerá o seu “filho do sol”, mas não encontrará a paz.
No caminho cruza-se com Nejma, uma jovem palestiniana que, em sentido contrário, deixa o seu país em direcção aos campos de refugiados. Em exílios diferentes não deixarão de pensar uma na outra e na certeza de um reencontro.
Encontrar-se-ão?
Neste romance Le Clézio glorifica as mulheres e denuncia o absurdo da guerra.
Estrela Errante, de J.M.G. le Clézio (prémio Nobel de Literatura 2008)
Dom Quixote, 2009
Tradução de Maria do Carmo Abreu
318 págs.
Durante o verão de 1943 os judeus sobreviventes decidem partir para Israel, fugindo aos alemães que se aproximam da aldeia. Ao atravessar as grandes montanhas inóspitas, pela primeira vez Estrellita compreendeu que “não era como as pessoas da aldeia. Elas podiam ficar nas suas casas, podiam continuar a viver naquele vale, sob aquele céu, a beber a água das torrentes…. Ela tinha de seguir com os que, como ela, já não tinham casa, já não tinham direito ao mesmo céu, à mesma água”.
Vive em Paris até aos 16 anos. Deixa França em 1947 rumo à Terra Prometida. Ali encontrará o amor, ali nascerá o seu “filho do sol”, mas não encontrará a paz.
No caminho cruza-se com Nejma, uma jovem palestiniana que, em sentido contrário, deixa o seu país em direcção aos campos de refugiados. Em exílios diferentes não deixarão de pensar uma na outra e na certeza de um reencontro.
Encontrar-se-ão?
Neste romance Le Clézio glorifica as mulheres e denuncia o absurdo da guerra.
Estrela Errante, de J.M.G. le Clézio (prémio Nobel de Literatura 2008)
Dom Quixote, 2009
Tradução de Maria do Carmo Abreu
318 págs.
Talvez seja injusto não classificar esta obra de J.M. Le Clézio como uma das 10 melhores obras que li até hoje. Para mim a diferença desta obra para as que falam do assunto é que o autor apresenta Judeus e Palestinianos como vitimas de um sistema politico. Judeus que foram obrigados a fugir da suas casas na Europa. Palestinianos que viram os Judeus fazerem a eles o mesmo que os Europeus fizeram aos Judeus. Na minha opinião, Esther e Nejma personificam a vontade da maioria do povo Israelita e Palestiniano, ambas desejam a paz. Falta certamente vontade aos seus líderes políticos para resolverem o problema.
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