Ninguém a amava, nem uma única pessoa… Mas será que não viam, cegos, estúpidos, que ela era mil vezes mais inteligente, mais valiosa, mais profunda do que todos eles, do que esses que ousavam educá-la, instruí-la… Novos ricos grosseiros, incultos…
Irène Némirovsky, prematuramente morta em Auschwitz em 1942, inspirou-se na relação difícil que tinha com a mãe, para escrever esta pequena novela, em 1928. É um dos seus primeiros livros.
Chamou Antoinette à protagonista, colocou-a numa família que enriqueceu de repente - e ela nunca conseguiu compreender muito bem como isso acontecera, deu-lhe uma boa dose de inteligência, ternura e crueldade e brindou-nos com um romance sobre a adolescência e os seus tormentos.
Diz a sinopse:
Diz a sinopse:
Antoinette tem catorze anos e deseja participar, mesmo que apenas por instantes, no baile que os seus pais, os Kampf, organizaram para ostentar a sua recém-adquirida riqueza. Mas a mãe decide não permitir a presença da filha, cujo corpo e maneiras a envergonham.
Desesperada, Antoinette vai vingar-se de um modo tão radical como inesperado.
Mais tarde diria a um homem: «Oh, eu era uma criança terrível, sabe? Imagine que uma vez…
O que é que ela fez?
Não posso (não devo) desvendar, mas posso dizer que… adorei!
(Calma Teresa, que exagero.)
Será?
Será?
Leia, para saber.
O Baile, de Irène Némirovsky
Ed. Relógio d’Água, 2012
Tradução de Fernanda Frazão
55 págs.
Olá Tereza, obrigada pela visita, mas, adorei seu blog, muitos autores desconhecidos e muitos que aprecio muito, até comprei ontem um livro que você recomenda! Vou voltar muitas vezes porque tem muitos que não conheço, adorei os adjetivos são instigantes!
ResponderEliminarBj
Rosa
Olá Rosa,
EliminarSeja bem-vinda ao meu rol.
Bjs.
Uma autora a reler:
ResponderEliminarhttp://numadeletra.com/o-baile-de-irene-nemirovsky-57677
É bom, mas dela já li melhor. "Suite Francesa" é fabuloso!
EliminarAbraço.