25 fevereiro, 2012

Show da língua portuguesa!

Recebi este miminho de uma amiga e decidi partilhar no meu rol.

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro os concorrentes.
A irmã fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
O sobrinho chegou de seguida e pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres
O padeiro pediu cópia do original e puxou a brasa p’rá sua sardinha:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Moral da história:
A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.
Somos nós que fazemos sua pontuação.
E isso faz toda a diferença.

Divirtam-se e bom fim de semana!

2 comentários:

  1. Teresa,
    trabalho há 13 anos na mesma empresa. Este teu belíssimo texto ouvi-o como não menos bela história da boca de um "daqueles chefes" com quem aprendemos imenso e nos deixam uma marca não só profissional mas sobretudo pessoal para o resto da vida.
    Bom fim-de-semana. ;)

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  2. Olá André,
    É óptimo olhar para o passado e ver que pessoas maravilhosas deixaram em nós marcas inolvidáveis.
    Felizmente, eu também tenho algumas.
    Este teu comentário voltou a trazê-las à minha memória.
    Obrigada e boas leituras.

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